começa a conspiração para a guerra contra o irã.
Brzezinski confirma que os Estados Unidos podem organizar atentados no seu próprio território:Exceptuando o The Washington Note e o Financial Times, os grandes médias decidiram não noticiar as declarações de Zbigniew Brzezinski [1] que estão a agitar a classe dirigente estadunidense [podem ver-se aquiLigação externa]. Ao depor perante a Comissão dos Negócios Estrangeiros do Senado em 1 de Fevereiro deste ano, o antigo conselheiro nacional de segurança leu uma declaração cujos termos foram cuidadosamente pesados. Disse ele: «Um cenário possível para um enfrentamento militar com o Irão implica que o falhanço iraquiano atinja os limites americanos; seguido por acusações americanas que responsabilizem o Irão por esse falhanço; depois, por algumas provocações no Iraque ou um acto terrorista em solo americano de que o Irão seria acusado. Isto poderia culminar com uma acção militar americana 'defensiva' contra o Irão que envolveria uma América isolada num profundo atoleiro que englobaria o Iraque, o Irão, o Afeganistão e o Paquistão». Sim, leram bem: Brzezinski admitiu a possível organização, pela administração Bush, de um atentado em território dos Estados Unidos que seria falsamente atribuído ao Irão para provocar uma guerra. Em Washington, os analistas hesitam entre duas interpretações desta declaração. Para uns, o antigo conselheiro nacional de segurança tentou puxar o tapete debaixo dos pés dos neoconservadores e lançar suspeitas antecipadas sobre qualquer circunstância conducente à guerra. Para outros, Brzezinski quis, além disso, sugerir que, em caso de enfrentamento com os partidários da guerra, poderia reabrir o dossiê do 11 de Setembro. Seja como for, para passar a ser discutida publicamente pelas elites de Washington. [1] Zbigniew Brzezinski foi Conselheiro Nacional de Segurança dos Estados Unidos do presidente Jimmy Cartes, de 1977 a 1981. Ficou conhecido por ser um 'falcão' da pol´tica externa numa época em que o Partido Democrata era cada vez mais dominado pelas 'pombas'. Defensor de uma política externa 'realista', foi considerado como a alternativa dos democratas a Henry Kissinger, também ele 'realista' que ocupou as mesmas funções no período do presidente Nixon.
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