milhares de palestinos rompem bloqueio israelense em Gaza 23/01/08
palestinos atravessaram a fronteira com o Egito
http://www.stopthewall.org/
Gaza: genocídio à vista.Depois de uma série de bombardeamentos aéreos que causaram dezenas de mortos e feridos entre a população civil de Gaza, o regime israelense ordenou o bloqueio total a esse território palestiniano, o que impediu a entrega da mais essencial ajuda humanitária durante vários dias. A medida impediu também a entrega do combustível necessário para fazer funcionar as centrais termoeléctricas da Faixa, o que provocou um corte de energia em toda a zona. A situação é particularmente crítica nos hospitais, onde se encontram internados numerosos feridos dos ataques aéreos da semana passada. As organizações humanitárias advertiram que o bloqueio israelense traz novos graus de horror à catástrofe humanitária que já se vive em Gaza, e os relatos da imprensa procedentes do local indicam que se estão a esgotar os medicamentos, os víveres, as velas nas lojas, panos para amortalhar, e até cimento necessário para construir as sepulturas.Esta impiedosa ofensiva contra um povo praticamente indefeso, bem como os castigos colectivos – proibidos pelas leis internacionais e pelo respeito humanitário mais básico – que Tel Aviv impõe contra os habitantes de Gaza, colocam a descoberto a completa falsidade dos discursos nos quais o mandatário norte-americano, George W. Bush, que visitou Israel há uns dias, se manifestou a favor da paz e da cooperação entre israelenses e palestinianos. De facto, não é fácil imaginar que o desígnio de aniquilação física dos segundos, no qual se empregam aviões, tanques e projécteis fornecidos ao estado hebreu por Washington, possa ter como resultado um diálogo pacificador para a zona. Sendo assim, até os funcionários da Al Fatal que exercem o controlo na Cisjordânia, repudiados cada vez mais pelos próprios palestinianos e considerados por amplos sectores como títeres dos Estados Unidos e de Israel, manifestaram o seu repúdio pelas acções genocidas de Tel Aviv na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, o grupo fundamentalista que ganhou as últimas eleições legislativas realizadas nos martirizados territórios autónomos.
O governo de Ehud Olmert pretende usar os recentes ataques palestinianos contra objectivos civis israelenses – sem dúvida condenáveis e inadmissíveis – como justificação para os bombardeamentos e o cerco a Gaza, o que torna evidente a desproporção entre a acção de grupos armados terroristas e um estado que recorre a práticas que são qualificadas pelas normativas internacionais como crimes de guerra, cometidos contra o conjunto de uma população devastada, saqueada, sitiada e despojada, até do seu legítimo direito a eleger os seus representantes em eleições democráticas.Na Palestina – como no Iraque – o suposto combate ao terrorismo desemboca com frequência em actos genocidas, para cúmulo apresentados à opinião pública internacional como medidas de pacificação. Isso acontece à vista de todo o mundo, com a complacência dos governos supostamente civilizados e democráticos dos Estados Unidos e Europa ocidental, e perante a manifesta incapacidade dos máximos organismos internacionais. O drama que se abate sobre os palestinianos é um retrocesso civilizacional que degrada todos os integrantes da comunidade internacional, a qual prometeu a si mesma, há seis décadas, impedir que se repetisse o extermínio de um povo. AUTOR:LA JORNADA
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Gaza: genocídio à vista.Depois de uma série de bombardeamentos aéreos que causaram dezenas de mortos e feridos entre a população civil de Gaza, o regime israelense ordenou o bloqueio total a esse território palestiniano, o que impediu a entrega da mais essencial ajuda humanitária durante vários dias. A medida impediu também a entrega do combustível necessário para fazer funcionar as centrais termoeléctricas da Faixa, o que provocou um corte de energia em toda a zona. A situação é particularmente crítica nos hospitais, onde se encontram internados numerosos feridos dos ataques aéreos da semana passada. As organizações humanitárias advertiram que o bloqueio israelense traz novos graus de horror à catástrofe humanitária que já se vive em Gaza, e os relatos da imprensa procedentes do local indicam que se estão a esgotar os medicamentos, os víveres, as velas nas lojas, panos para amortalhar, e até cimento necessário para construir as sepulturas.Esta impiedosa ofensiva contra um povo praticamente indefeso, bem como os castigos colectivos – proibidos pelas leis internacionais e pelo respeito humanitário mais básico – que Tel Aviv impõe contra os habitantes de Gaza, colocam a descoberto a completa falsidade dos discursos nos quais o mandatário norte-americano, George W. Bush, que visitou Israel há uns dias, se manifestou a favor da paz e da cooperação entre israelenses e palestinianos. De facto, não é fácil imaginar que o desígnio de aniquilação física dos segundos, no qual se empregam aviões, tanques e projécteis fornecidos ao estado hebreu por Washington, possa ter como resultado um diálogo pacificador para a zona. Sendo assim, até os funcionários da Al Fatal que exercem o controlo na Cisjordânia, repudiados cada vez mais pelos próprios palestinianos e considerados por amplos sectores como títeres dos Estados Unidos e de Israel, manifestaram o seu repúdio pelas acções genocidas de Tel Aviv na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, o grupo fundamentalista que ganhou as últimas eleições legislativas realizadas nos martirizados territórios autónomos.
O governo de Ehud Olmert pretende usar os recentes ataques palestinianos contra objectivos civis israelenses – sem dúvida condenáveis e inadmissíveis – como justificação para os bombardeamentos e o cerco a Gaza, o que torna evidente a desproporção entre a acção de grupos armados terroristas e um estado que recorre a práticas que são qualificadas pelas normativas internacionais como crimes de guerra, cometidos contra o conjunto de uma população devastada, saqueada, sitiada e despojada, até do seu legítimo direito a eleger os seus representantes em eleições democráticas.Na Palestina – como no Iraque – o suposto combate ao terrorismo desemboca com frequência em actos genocidas, para cúmulo apresentados à opinião pública internacional como medidas de pacificação. Isso acontece à vista de todo o mundo, com a complacência dos governos supostamente civilizados e democráticos dos Estados Unidos e Europa ocidental, e perante a manifesta incapacidade dos máximos organismos internacionais. O drama que se abate sobre os palestinianos é um retrocesso civilizacional que degrada todos os integrantes da comunidade internacional, a qual prometeu a si mesma, há seis décadas, impedir que se repetisse o extermínio de um povo. AUTOR:LA JORNADA
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