Na França,Jobim discute 'aliança estratégica' militar 29/01/08
O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, se reúne nesta terça em Paris com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para discutir uma “aliança estratégica” entre as forças militares dos dois países que prevê a transferência de tecnologia francesa para a construção de submarinos nucleares de defesa e também a produção do helicóptero Cougar, da Eurocopter, no Brasil.Segundo Jobim, o governo se comprometeria a comprar cerca de 50 helicópteros, destinados à Marinha, Exército e Aeronáutica, desde que os modelos Cougar sejam produzidos no Brasil pela filial da Eurocopter, a Helibrás.A Eurocopter é uma subsidiária do consórcio europeu EADS, que controla a Airbus, com participação acionária do Estado francês.“Para produzir o Cougar no Brasil, a empresa quer que haja a definição de uma compra desses helicópteros no país. Só compraremos nessas condições, se houver transferência de tecnologia”, afirmou o ministro Jobim.Ele afirmou que essa visita à França, que vai até sexta-feira, não é “uma viagem de compras e sim de discussões de parcerias para a realização de projetos”.O ministro discutiu na segunda-feira em Paris com represantes do banco francês Société Générale - que acaba de sofrer uma gigantesca fraude de cerca de US$ 7 bilhões - a possibilidade de financiamento desse projeto envolvendo a compra e a produção de helicópteros Cougar no Brasil.
No encontro de terça-feira com o presidente Sarkozy no Palácio do Eliseu, Jobim também discutirá a transferência de tecnologias para a produção de submarinos nucleares de defesa no Brasil, um projeto desenvolvido pela Marinha brasileira desde 1979, mas que não saiu do papel por questões orçamentárias.O ministro afirmou que o Brasil já tem a tecnologia do ciclo de produção do combustível nuclear, mas ainda não em escala industrial (parte é feita na Europa e outra parte no Canadá). “Já dispomos da tecnologia para a produção do combustível. Ainda não temos escala industrial por questões econômicas. Precisamos da tecnologia francesa para construir o casco e todo o sistema informático interno do submarino”, disse Jobim.
A parceria para a transferência de tecnologia seria realizada com a empresa francesa DCNS, estaleiro controlado pelo governo francês que produz esses submarinos (75% do capital pertence ao Estado e os 25% restantes ao grupo Thales).Jobim se encontrou na segunda-feira com o presidente da DCNS, Jean-Marie Poimboeuf, e visitará na quarta-feira, em Toulon, um submarino nuclear de ataque e, na quinta, a sede da empresa em Cherbourg, no norte da França. De acordo com o ministro, a “aliança estratégica” entre Brasil e a França na área militar envolve, além da transferência de tecnologias, acordos de cooperação para a formação de soldados.
“A aliança estratégica faz parte do Plano Estratégico da Defesa que estamos elaborando e que deverá estar concluído até setembro”, disse Jobim.Segundo ele, os detalhes da aliança estratégica entre o Brasil e a França deverão ser anunciados no encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy na Güiana Francesa, previsto no dia 12 de fevereiro.
No encontro de terça-feira com o presidente Sarkozy no Palácio do Eliseu, Jobim também discutirá a transferência de tecnologias para a produção de submarinos nucleares de defesa no Brasil, um projeto desenvolvido pela Marinha brasileira desde 1979, mas que não saiu do papel por questões orçamentárias.O ministro afirmou que o Brasil já tem a tecnologia do ciclo de produção do combustível nuclear, mas ainda não em escala industrial (parte é feita na Europa e outra parte no Canadá). “Já dispomos da tecnologia para a produção do combustível. Ainda não temos escala industrial por questões econômicas. Precisamos da tecnologia francesa para construir o casco e todo o sistema informático interno do submarino”, disse Jobim.
A parceria para a transferência de tecnologia seria realizada com a empresa francesa DCNS, estaleiro controlado pelo governo francês que produz esses submarinos (75% do capital pertence ao Estado e os 25% restantes ao grupo Thales).Jobim se encontrou na segunda-feira com o presidente da DCNS, Jean-Marie Poimboeuf, e visitará na quarta-feira, em Toulon, um submarino nuclear de ataque e, na quinta, a sede da empresa em Cherbourg, no norte da França. De acordo com o ministro, a “aliança estratégica” entre Brasil e a França na área militar envolve, além da transferência de tecnologias, acordos de cooperação para a formação de soldados.
“A aliança estratégica faz parte do Plano Estratégico da Defesa que estamos elaborando e que deverá estar concluído até setembro”, disse Jobim.Segundo ele, os detalhes da aliança estratégica entre o Brasil e a França deverão ser anunciados no encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy na Güiana Francesa, previsto no dia 12 de fevereiro.
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