Nícolas Sarkozy na mira da esquerda francesa.22/03/08
paris revolution
http://br.youtube.com/watch?v=Q5xhhGYXdRQ&feature=related No governo há dez meses, o presidente Nícolas Sarkozy sofreu um revés em seu primeiro teste eleitoral. No primeiro turno das eleições locais, a base governista teve 44% dos votos, ante 48% da oposição de esquerda.
No segundo turno, celebrado no domingo 16 de março, a oposição teve 49%, ante 47% do governo, e venceu em 25 das 37 maiores cidades do país. Manteve Paris e Lyon e tomou 15 cidades importantes à direita, incluindo Estrasburgo, Blois, Reims, Caen, Amiens e até mesmo Toulouse, onde não governava há 37 anos, e Metz, que não tinha um prefeito socialista desde 1848. Ganhou também Pau ao já pequeno partido de centro. De 51 dos 101 departamentos em que se divide o país, a esquerda passou a governar 60. A direita francesa paga o preço de tentar abrir caminho a reformas neoliberais por meio do personalismo do presidente. A exposição excessiva de sua vida pessoal, as explosões temperamentais e os resultados nulos ou negativos de suas medidas para o bolso do eleitor se juntaram para derrubar sua popularidade de 67%, em julho de 2007, para 37%, hoje.
Em resposta, Sarkozy fez pequenas mudanças no segundo escalão do governo e prometeu “manter firmemente o rumo” e “fazer de tudo para iniciar a massa crítica das reformas”, uma rigidez que pode se mostrar pouco proveitosa ante a crise financeira na qual se enredam os EUA e a Europa. Por outro lado, por falta de um projeto alternativo convincente, a esquerda continua incapaz de fazer de suas conquistas locais uma alavanca para voltar a ter credibilidade e poder no plano nacional.
http://br.youtube.com/watch?v=Q5xhhGYXdRQ&feature=related No governo há dez meses, o presidente Nícolas Sarkozy sofreu um revés em seu primeiro teste eleitoral. No primeiro turno das eleições locais, a base governista teve 44% dos votos, ante 48% da oposição de esquerda.
No segundo turno, celebrado no domingo 16 de março, a oposição teve 49%, ante 47% do governo, e venceu em 25 das 37 maiores cidades do país. Manteve Paris e Lyon e tomou 15 cidades importantes à direita, incluindo Estrasburgo, Blois, Reims, Caen, Amiens e até mesmo Toulouse, onde não governava há 37 anos, e Metz, que não tinha um prefeito socialista desde 1848. Ganhou também Pau ao já pequeno partido de centro. De 51 dos 101 departamentos em que se divide o país, a esquerda passou a governar 60. A direita francesa paga o preço de tentar abrir caminho a reformas neoliberais por meio do personalismo do presidente. A exposição excessiva de sua vida pessoal, as explosões temperamentais e os resultados nulos ou negativos de suas medidas para o bolso do eleitor se juntaram para derrubar sua popularidade de 67%, em julho de 2007, para 37%, hoje.
Em resposta, Sarkozy fez pequenas mudanças no segundo escalão do governo e prometeu “manter firmemente o rumo” e “fazer de tudo para iniciar a massa crítica das reformas”, uma rigidez que pode se mostrar pouco proveitosa ante a crise financeira na qual se enredam os EUA e a Europa. Por outro lado, por falta de um projeto alternativo convincente, a esquerda continua incapaz de fazer de suas conquistas locais uma alavanca para voltar a ter credibilidade e poder no plano nacional.
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