Marinha compra navio para base antártica 05/05/08
Lula autorizou gasto de R$ 71,5 mi em 70 dias e Ocean Empress deve chegar no fim do ano
Nunca antes a Marinha havia sido atendida com tanta rapidez: entre o pedido e a decisão de comprar passaram-se apenas 70 dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou nesta semana a Marinha a fechar a compra, por R$ 71,5 milhões, do segundo navio de apoio oceanográfico ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Foi comprado o Ocean Empress, barco norueguês que deve chegar ao Brasil no fim do ano.A Marinha fez o pedido de um novo navio para o Proantar durante a visita oficial do presidente da República à Estação Antártica Comandante Ferraz, entre 17 e 19 de fevereiro, para comemorar o 25º aniversário da primeira expedição brasileira ao continente gelado. Lula visitou também o único navio de apoio em operação, o Ary Rongel, e considerou que o programa precisava de um barco específico para as pesquisas, servindo, ao mesmo tempo, como substituto eventual do Rongel.Ainda na Antártica, foi autorizada a pesquisa no mercado nacional e internacional e, no último dia 19 de abril, durante a solenidade pelo Dia do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, comunicou a Lula que o comando da Marinha já havia selecionado o navio. “Quanto mais o Brasil investir em infra-estrutura de pesquisa na região antártica, mais o País sinaliza que não tem pretensões territoriais de nenhuma natureza sobre o Pólo Sul e maior é o reforço de que o continente deve ser espaço global e científico”, disse o ministro Nelson Jobim. “O presidente Lula viu o aperto dos cientistas no Ary Rongel”, completou.
Seguindo essa orientação - e porque aumentarão o trânsito de pesquisadores e o transporte da infra-estrutura de apoio às pesquisas -, o Ministério da Defesa deve fechar em breve um acordo com o Chile para contribuir na manutenção e reequipamento das bases de Punta Arenas e Eduardo Frei, que o Brasil usa como escala para ir à Estação Comandante Ferraz e chegar ao Ary Rongel.O Ocean Empress foi feito na Noruega em 1988. É sete anos mais novo do que o Ary Rongel, construído em 1981 e incorporado à Marinha em 1994. O Rongel deve deixar de operar em 2016. O Empress prestava serviços à ASK Subsea Ltda. e está num estaleiro na Alemanha, onde vai ser submetido a uma adaptação para operar no Programa Antártico. A vistoria feita entre os dias 9 e 11 de abril considerou em “boas condições estruturais” o casco, os conveses, as máquinas e todo o sistema de propulsão. Vai receber um convés de vôo, para a operação de helicópteros, um hangar com vão livre para o estacionamento de até dois helicópteros e toda a infra-estrutura para a instalação de laboratórios de pesquisa científica.
Enquanto o Rongel desloca até 1.982 toneladas, o Ocean Empress transporta 5.450 toneladas. O Rongel tem 75,3 metros de comprimento, 13 metros de boca e 6,20 metros de calado - contra 93,4 metros de comprimento, 13,4 metros de boca e 6,2 metros de calado do Empress.
Nunca antes a Marinha havia sido atendida com tanta rapidez: entre o pedido e a decisão de comprar passaram-se apenas 70 dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou nesta semana a Marinha a fechar a compra, por R$ 71,5 milhões, do segundo navio de apoio oceanográfico ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Foi comprado o Ocean Empress, barco norueguês que deve chegar ao Brasil no fim do ano.A Marinha fez o pedido de um novo navio para o Proantar durante a visita oficial do presidente da República à Estação Antártica Comandante Ferraz, entre 17 e 19 de fevereiro, para comemorar o 25º aniversário da primeira expedição brasileira ao continente gelado. Lula visitou também o único navio de apoio em operação, o Ary Rongel, e considerou que o programa precisava de um barco específico para as pesquisas, servindo, ao mesmo tempo, como substituto eventual do Rongel.Ainda na Antártica, foi autorizada a pesquisa no mercado nacional e internacional e, no último dia 19 de abril, durante a solenidade pelo Dia do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, comunicou a Lula que o comando da Marinha já havia selecionado o navio. “Quanto mais o Brasil investir em infra-estrutura de pesquisa na região antártica, mais o País sinaliza que não tem pretensões territoriais de nenhuma natureza sobre o Pólo Sul e maior é o reforço de que o continente deve ser espaço global e científico”, disse o ministro Nelson Jobim. “O presidente Lula viu o aperto dos cientistas no Ary Rongel”, completou.
Seguindo essa orientação - e porque aumentarão o trânsito de pesquisadores e o transporte da infra-estrutura de apoio às pesquisas -, o Ministério da Defesa deve fechar em breve um acordo com o Chile para contribuir na manutenção e reequipamento das bases de Punta Arenas e Eduardo Frei, que o Brasil usa como escala para ir à Estação Comandante Ferraz e chegar ao Ary Rongel.O Ocean Empress foi feito na Noruega em 1988. É sete anos mais novo do que o Ary Rongel, construído em 1981 e incorporado à Marinha em 1994. O Rongel deve deixar de operar em 2016. O Empress prestava serviços à ASK Subsea Ltda. e está num estaleiro na Alemanha, onde vai ser submetido a uma adaptação para operar no Programa Antártico. A vistoria feita entre os dias 9 e 11 de abril considerou em “boas condições estruturais” o casco, os conveses, as máquinas e todo o sistema de propulsão. Vai receber um convés de vôo, para a operação de helicópteros, um hangar com vão livre para o estacionamento de até dois helicópteros e toda a infra-estrutura para a instalação de laboratórios de pesquisa científica.
Enquanto o Rongel desloca até 1.982 toneladas, o Ocean Empress transporta 5.450 toneladas. O Rongel tem 75,3 metros de comprimento, 13 metros de boca e 6,20 metros de calado - contra 93,4 metros de comprimento, 13,4 metros de boca e 6,2 metros de calado do Empress.
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