*(LITERATURA CLANDESTINA REVOLUCIONÁRIA)*MICHEL FOUCAULT LIBERTE-ME.

VC LEU MICHEL FOUCAULT,NÃO?ENTÃO O QUE VC ESTÁ ESPERANDO FILHO DA PUTA?ELE É A CHAVE DA EVOLUÇÃO DOS HUMANOS.HISTORIA DA LOUCURA,NASCIMENTO DA CLINICA,AS PALAVRAS E AS COISAS,ARQUEOLOGIA DO SABER,A ORDEM DO DISCURSO,EU PIERRE RIVIÉRE,A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS,VIGIAR E PUNIR,HISTORIA DA SEXUALIDADE,EM DEFESA DA SOCIEDADE,OS ANORMAIS...EVOLUÇÃO OU MORTE!

Sunday, July 13, 2008

Se a europa despertar? 13/07/08 União para o Mediterrâneo

(observação:a elite militar dos estados unidos jamais vai permitir uma europa forte,unificada e sobre a liderança de um futuro euro-exército.) Fundada em Paris a União para o Mediterrâneo, bloco transcontinental concebido para assegurar à Europa maior influência política na região estratégica do Mediterrâneo e intensificar a cooperação econômica com os vizinhos.A fundação da União para o Mediterrâneo – oficializada em Paris, neste domingo (13/07), na presença de mais 40 chefes de Estado e de governo – foi acompanhada de indícios positivos para o processo de paz no Oriente Médio. Sob mediação do presidente francês, Nicolas Sarkozy, mentor do bloco transcontinental, a Síria e o Líbano ataram relações diplomáticas 60 anos após sua independência. Israel também anunciou o início de um diálogo direto com a Síria.Isso representa um grande passo na direção da principal meta política que Sarkozy pretende atingir com a União para o Mediterrâneo: equiparar a União Européia aos Estados Unidos na mediação do processo de paz do Oriente Médio. O chefe de Estado francês é da opinião de que a UE prestou até agora uma grande ajuda financeira à região em conflito, desempenhando – no entanto – um papel político menor em comparação com o dos EUA.O conflito do Oriente Médio foi o maior impedimento para a cooperação entre a União Européia e os países fronteiriços ao Mar Mediterrâneo formalizada no Processo de Barcelona. "Vamos estabelecer a paz no Oriente Médio, assim como a restabelecemos na Europa no passado", declarou Sarkozy por ocasião da fundação da União, em Paris. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, considera a União para o Mediterrâneo um passo importante no sentido de solucionar o problema do fluxo migratório ilegal provindo da África e impulsionar o processo de paz no Oriente Médio.Lembrando da grande importância estratégica da África do Norte e do Oriente Médio, Merkel saudou a chance de estabelecer um diálogo de igual para igual com os países adjacentes ao Mediterrâneo, a fim de buscar soluções conjuntas para os problemas regionais.Merkel considera fundamental a União Européia apoiar o desenvolvimento econômico dos países mediterrâneos e contribuir para aprimorar a infra-estrutura e educação.Inicialmente, Angela Merkel havia criticado com rigor a idéia originária de Sarkozy de restringir a união aos países com acesso ao Mar Mediterrâneo, o que implicaria uma exclusão de grande parte da União Européia. Merkel repudiou terminantemente a criação de estruturas paralelas à UE. Em março passado, ambos os governantes chegaram ao consenso de compor uma união com os 27 países-membros da União Européia e 17 países mediterrâneos do Oriente Médio, da África do Norte e dos Bálcãs. No documento de fundação da União para o Mediterrâneo, os chefes de Estado e de governo se comprometem a valores como democracia, pluralismo político, direitos humanos e liberdades fundamentais.A parceria transcontinental entre os países mediterrâneos – existente oficialmente desde 1995, a partir do chamado Processo de Barcelona – ficou estagnada sobretudo por causa das divergências políticas entre os países não pertencentes à União Européia. Além da relação conflituosa entre a Argélia e Marrocos, a maioria dos países árabes não mantém relações diplomáticas com Israel.Os opositores da União para o Mediterrâneo consideram a região – da Turquia até Marrocos, passando por Israel – diversificada demais para a formação de um bloco. Uns lamentam que a nova estrutura não implique um aumento dos investimentos em metas mediterrâneas conjuntas.Outros prevêem uma duplicação das estruturas burocráticas por meio do vínculo a instituições já existentes. De qualquer forma, a criação do bloco promete agilizar diversos projetos concretos para o espaço mediterrâneo.
União para o Mediterrâneo aproxima Europa, África e Oriente Médio. Conheça os detalhes desse novo bloco de cooperação estratégica, econômica e cultural.Quarenta e quatro países de três continentes, com uma população total de 780 milhões de habitantes, decidiram criar uma nova base de cooperação. A União para o Mediterrâneo, fundada em Paris em 13 de julho de 2008, partiu de uma iniciativa do presidente francês, Nicolas Sarkozy, posteriormente ampliada para todos as nações da União Européia e não apenas restrita aos países com acesso ao Mar Mediterrâneo.A União para o Mediterrâneo dá continuidade à cooperação prevista no chamado Processo de Barcelona, de 1995. Sua principal meta é fomentar a paz, a democracia e o bem-estar na região. Os países-membros buscarão soluções conjuntas para problemas atuais, como a crise dos alimentos, a mudança do clima, o extremismo e o terrorismo.
As quatro prioridades do Processo de Barcelona permanecem: diálogo político, cooperação econômica e livre comércio, diálogo social e cultural. Em 2005, especificaram-se outras áreas de atuação conjunta: migração, integração social, Justiça e segurança.
A União inclui os 27 países-membros da União Européia e 17 nações parceiras. Este último grupo é composto por países do norte da África (Argélia, Marrocos, Tunísia, Mauritânia, Egito e Líbia), países balcânicos (Albânia, Bósnia e Herzegóvina, Croácia e Montenegro), pelo Oriente Médio (Jordânia, Síria, Líbano, Israel, territórios palestinos), além da Turquia e de Mônaco. Enquanto o processo de Barcelona era coordenado pela Comissão Européia, a União para o Mediterrâneo deverá ser integrada a níveis governamentais mais altos. Países pertencentes e não pertencentes à União Européia, que do ponto de vista financeiro representam respectivamente doadores e beneficiários, deverão participar de forma igualitária dos projetos.Isso é assegurado pela por uma co-presidência, a ser assumida por um representante de cada parte, por uma administração dupla e comissões de coordenação conjuntas.Uma cúpula dos chefes de Estado e de governo da União para o Mediterrâneo deverá ser realizada a cada dois anos. Os ministros do Exterior se reúnem anualmente.
Desde 1995, a União Européia liberou 16 bilhões de euros para a região. As fontes de financiamento atuais serão mantidas. Além disso, o financiamento da União para o Mediterrâneo deverá partir de países-membros isolados, investidores particulares e instituições financeiras internacionais. Até 2020, o Mar Mediterrâneo deverá ser despoluído. As principais medidas nesse sentido são melhorias no tratamento de esgoto e na eliminação de lixo. As metas são melhorar as ligações entre os portos em todo o Mar Mediterrâneo, modernizar as estradas ao longo do litoral e ampliar a malha ferroviária. Outro objetivo explícito é o de "modernizar as ligações ferroviárias no norte da África", atualmente interrompidas, pois o trânsito entre Marrocos e Argélia está praticamente interditado. Um programa comum deverá ajudar a prevenir catástrofes e viabilizar reações rápidas em caso de emergência. Essa é citada como "uma das principais metas para a região". Diante das vantagens climáticas da região mediterrânea, a União quer sondar a viabilidade de um plano comum de energia solar. A Universidade Euro-Mediterrânea, recém-fundada na Eslovênia, deverá desenvolver programas de pesquisa em cooperação com escolas superiores de toda a região. A meta é criar um "espaço euro-mediterrâneo de pesquisa e formação universitária". Planeja-se a criação de uma iniciativa mediterrânea para o desenvolvimento econômico, a beneficiar sobretudo pequenas e médias empresas. O esboço desse projeto ainda é vago.

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