George Bush, o chefão do terrorismo internacional
por Altamiro Borges:Logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, em que três aviões derrubaram as “torres gêmeas” do World Trade Center, símbolo da ostentação capitalista, e atingiram as laterais do Pentágono, símbolo do poder do império, George W. Bush declarou: “Sou um presidente em guerra”, um war president. Já o seu vice, Dick Cheney, vinculado à indústria petrolífera, foi ainda mais assustador: “É diferente da guerra do Golfo [no governo de Bush-pai] no sentido de que ela pode não terminar nunca, pelo menos não no nosso tempo de vida”. Aqueles episódios trágicos mudariam os rumos da história e fariam a política terrorista-imperialista dos EUA atingir o seu ápice, colocando em risco a própria sobrevivência da humanidade.
Na sua história expansionista, os EUA já organizaram, financiaram e participaram de inúmeras guerras. A própria formação do país está manchada de sangue, com o extermínio de povos indígenas e a anexação de terras mexicanas. Para manter sua hegemonia no “quintal” latino-americano, os EUA também realizaram várias intervenções armadas em nações soberanas e bancaram golpes militares, ditaduras cruéis, atentados terroristas e assassinatos de líderes populares e nacionalistas. Já para ampliar a sua hegemonia planetária, lançaram as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, apoiaram genocídios na Ásia e na África, deram proteção a ditadores sanguinários e tornaram-se os recordistas mundiais no tráfico de armas.
“Tirando partido da tragédia”
A ação terrorista-imperialista dos EUA ainda será condenada pelo tribunal da história. O julgamento será ainda mais duro após a chegada de George W. Bush à presidência dos EUA, em janeiro de 2001. A maior potência do mundo é hoje dirigida por um homem que se considera “um enviado de Deus” e que mantém promiscuas relações com o poderoso “complexo militar-industrial”, que reúne fábricas de armamentos, corporações do petróleo e grandes bancos. Os suspeitos atentados de 11 de setembro serviram para retirar um desgastado Bush, eleito de forma fraudulenta, do seu isolamento e para justificar suas ações terroristas no Afeganistão e Iraque visando ampliar, numa escala sem precedentes, a hegemonia mundial dos EUA.
Segundo Richard Clark, assessor militar do Conselho de Segurança Nacional, os ataques foram utilizados para concluir o que Bush-pai deixara inconcluso. Tendo servido a quatro presidentes, Clark foi acionando quando dos episódios e lamenta. “Depois percebi com dor aguda, quase física, que estavam tentando tirar partido daquela tragédia nacional para promover a agenda deles no Iraque”. Paul O’Neill, ex-secretário do Tesouro, também registra em seu livro que o Iraque era uma obsessão de Bush antes dos atentados. Nas reuniões ministeriais, “ele era como um cego numa sala cheia de pessoas surdas”. A ocupação terrorista inclusive já estava detalhada, com os mapas das áreas potenciais de exploração do petróleo iraquiano.
A estratégia da Pax Americana
O plano para a expansão imperialista dos EUA, para a construção da chamada Pax Americana, já estava delineado desde o desmoronamento do bloco soviético. Com o fim da chamada “guerra fria” e da temida “ameaça comunista”, muitos iludidos apostaram em seus efeitos positivos com o fim da bilionária corrida armamentista – entre 1949/1991, os EUA gastaram US$ 7,1 trilhões na “defesa nacional”. Mas este nunca fora o projeto do poderoso “complexo militar-industrial” que domina a política ianque. Após a débâcle do bloco soviético, uma nova doutrina fascista emergiu deste grupo, a de estender o domínio anterior, num mundo bipolar, para a dominação completa do planeta, com a construção de uma potência unipolar.
Esta passou a ser a ambição das empresas que fizeram fortuna como fornecedoras de armas ao Pentágono durante a “guerra fria” e das corporações do petróleo, sequiosas pelas reservas do Oriente Médio. Nele estavam envolvidas empresas que ascenderam ao poder com a eleição de George H. W. Bush, o Bush-pai, como a Chevron, que batizou um petroleiro de 130 mil toneladas com o nome de Condoleezza Rice, ex-integrante do seu conselho de direção, e a Halliberton, que foi presidida pelo próprio Dick Cheney. Em 1992, na campanha por sua reeleição, este projeto já havia sido traçado pelos ideólogos ultradireitistas do Partido Republicano, os neocons, e pelos fanáticos religiosos que rodeavam a família Bush, os theocons.
Em março de 1992, o New York Times vazou um documento interno do Pentágono (DPG) que continha os detalhes desta estratégia para substituir a política da “guerra fria”. Ele já pregava a Pax Americana, com a existência de uma única superpotência mundial, com direito à ação unilateral, à guerra preventiva e ao uso de força, inclusive contra históricos aliados que se atravessem a reforçar seu poderio militar. Ele já tratava a região asiática – o Iraque, em especial – como estratégica neste projeto geopolítico. Mas seu vazamento gerou forte reação dos aliados e desgastou a imagem de Bush, contribuindo para as duas derrotas seguidas dos republicanos. O plano foi parcialmente “suavizado” durante os oito anos do “democrata” Bill Clinton.
“Identificar e destruir”
Em janeiro de 2001, porém, os neocons e os theocons finalmente retornaram ao poder, desta feita através da figura caricata de George W. Bush, o baby-Bush, o 43º presidente dos EUA. Estavam sendo criadas as condições para desarquivar a controvertida Orientação da Política de Defesa (DPG), elaborada em 1992 – depois atualizada, em 1997, com o nome de Projeto Novo Século Americano (PNAC), e que teve nova redação, em setembro de 2000, com o relatório Reconstruindo as Defesas da América (RAD). Como se observa, o projeto terrorista dos EUA, rebatizado de Estratégia de Segurança Nacional (NSS) e divulgado com pompa por baby-Bush em setembro de 2002, já estava pronto há quase uma década!
A versão original não deixava margem à dúvida sobre a agressividade imperialista. Já falava abertamente em promover “ações unilaterais”, sem qualquer consulta aos organismos internacionais, para promover os “valores americanos” da democracia liberal e do “livre mercado”. De forma grosseira, a DPG alegava que “sem a União Soviética, somos a única superpotência e o nosso objetivo número um deve ser o de manter as coisas assim”. Num outro ponto, esbravejava: “Não admitimos dividir nossa posição com ninguém”. O texto já antecipava a idéia das “guerras preventivas” e relativiza o conceito da soberania das nações.
Já o documento Estratégia de Segurança Nacional (NSS) só fez confirmar esta política belicosa. Nas suas 33 páginas, o texto escrito sob a direção de Condoleezza Rice era altamente agressivo. “Defenderemos os EUA, o povo americano e nossos interesses em casa e no exterior, identificando e destruindo as ameaças antes que elas cheguem às nossas fronteiras. Ao mesmo tempo em que os EUA tentarão recrutar o apoio da comunidade internacional, não hesitaremos em agir sozinhos, se necessário, para exercer nosso direito de autodefesa, agindo de maneira preventiva”. A NSS já previa a instalação de “bases americanas dentro e além da Europa Ocidental e do Nordeste Asiático” e o aumento do gasto militar anual de US$ 350 bilhões para mais de US$ 500 bilhões – fora os US$ 40 bilhões por ano para manter 150 mil soldados no Iraque.
Na sua história expansionista, os EUA já organizaram, financiaram e participaram de inúmeras guerras. A própria formação do país está manchada de sangue, com o extermínio de povos indígenas e a anexação de terras mexicanas. Para manter sua hegemonia no “quintal” latino-americano, os EUA também realizaram várias intervenções armadas em nações soberanas e bancaram golpes militares, ditaduras cruéis, atentados terroristas e assassinatos de líderes populares e nacionalistas. Já para ampliar a sua hegemonia planetária, lançaram as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, apoiaram genocídios na Ásia e na África, deram proteção a ditadores sanguinários e tornaram-se os recordistas mundiais no tráfico de armas.
“Tirando partido da tragédia”
A ação terrorista-imperialista dos EUA ainda será condenada pelo tribunal da história. O julgamento será ainda mais duro após a chegada de George W. Bush à presidência dos EUA, em janeiro de 2001. A maior potência do mundo é hoje dirigida por um homem que se considera “um enviado de Deus” e que mantém promiscuas relações com o poderoso “complexo militar-industrial”, que reúne fábricas de armamentos, corporações do petróleo e grandes bancos. Os suspeitos atentados de 11 de setembro serviram para retirar um desgastado Bush, eleito de forma fraudulenta, do seu isolamento e para justificar suas ações terroristas no Afeganistão e Iraque visando ampliar, numa escala sem precedentes, a hegemonia mundial dos EUA.
Segundo Richard Clark, assessor militar do Conselho de Segurança Nacional, os ataques foram utilizados para concluir o que Bush-pai deixara inconcluso. Tendo servido a quatro presidentes, Clark foi acionando quando dos episódios e lamenta. “Depois percebi com dor aguda, quase física, que estavam tentando tirar partido daquela tragédia nacional para promover a agenda deles no Iraque”. Paul O’Neill, ex-secretário do Tesouro, também registra em seu livro que o Iraque era uma obsessão de Bush antes dos atentados. Nas reuniões ministeriais, “ele era como um cego numa sala cheia de pessoas surdas”. A ocupação terrorista inclusive já estava detalhada, com os mapas das áreas potenciais de exploração do petróleo iraquiano.
A estratégia da Pax Americana
O plano para a expansão imperialista dos EUA, para a construção da chamada Pax Americana, já estava delineado desde o desmoronamento do bloco soviético. Com o fim da chamada “guerra fria” e da temida “ameaça comunista”, muitos iludidos apostaram em seus efeitos positivos com o fim da bilionária corrida armamentista – entre 1949/1991, os EUA gastaram US$ 7,1 trilhões na “defesa nacional”. Mas este nunca fora o projeto do poderoso “complexo militar-industrial” que domina a política ianque. Após a débâcle do bloco soviético, uma nova doutrina fascista emergiu deste grupo, a de estender o domínio anterior, num mundo bipolar, para a dominação completa do planeta, com a construção de uma potência unipolar.
Esta passou a ser a ambição das empresas que fizeram fortuna como fornecedoras de armas ao Pentágono durante a “guerra fria” e das corporações do petróleo, sequiosas pelas reservas do Oriente Médio. Nele estavam envolvidas empresas que ascenderam ao poder com a eleição de George H. W. Bush, o Bush-pai, como a Chevron, que batizou um petroleiro de 130 mil toneladas com o nome de Condoleezza Rice, ex-integrante do seu conselho de direção, e a Halliberton, que foi presidida pelo próprio Dick Cheney. Em 1992, na campanha por sua reeleição, este projeto já havia sido traçado pelos ideólogos ultradireitistas do Partido Republicano, os neocons, e pelos fanáticos religiosos que rodeavam a família Bush, os theocons.
Em março de 1992, o New York Times vazou um documento interno do Pentágono (DPG) que continha os detalhes desta estratégia para substituir a política da “guerra fria”. Ele já pregava a Pax Americana, com a existência de uma única superpotência mundial, com direito à ação unilateral, à guerra preventiva e ao uso de força, inclusive contra históricos aliados que se atravessem a reforçar seu poderio militar. Ele já tratava a região asiática – o Iraque, em especial – como estratégica neste projeto geopolítico. Mas seu vazamento gerou forte reação dos aliados e desgastou a imagem de Bush, contribuindo para as duas derrotas seguidas dos republicanos. O plano foi parcialmente “suavizado” durante os oito anos do “democrata” Bill Clinton.
“Identificar e destruir”
Em janeiro de 2001, porém, os neocons e os theocons finalmente retornaram ao poder, desta feita através da figura caricata de George W. Bush, o baby-Bush, o 43º presidente dos EUA. Estavam sendo criadas as condições para desarquivar a controvertida Orientação da Política de Defesa (DPG), elaborada em 1992 – depois atualizada, em 1997, com o nome de Projeto Novo Século Americano (PNAC), e que teve nova redação, em setembro de 2000, com o relatório Reconstruindo as Defesas da América (RAD). Como se observa, o projeto terrorista dos EUA, rebatizado de Estratégia de Segurança Nacional (NSS) e divulgado com pompa por baby-Bush em setembro de 2002, já estava pronto há quase uma década!
A versão original não deixava margem à dúvida sobre a agressividade imperialista. Já falava abertamente em promover “ações unilaterais”, sem qualquer consulta aos organismos internacionais, para promover os “valores americanos” da democracia liberal e do “livre mercado”. De forma grosseira, a DPG alegava que “sem a União Soviética, somos a única superpotência e o nosso objetivo número um deve ser o de manter as coisas assim”. Num outro ponto, esbravejava: “Não admitimos dividir nossa posição com ninguém”. O texto já antecipava a idéia das “guerras preventivas” e relativiza o conceito da soberania das nações.
Já o documento Estratégia de Segurança Nacional (NSS) só fez confirmar esta política belicosa. Nas suas 33 páginas, o texto escrito sob a direção de Condoleezza Rice era altamente agressivo. “Defenderemos os EUA, o povo americano e nossos interesses em casa e no exterior, identificando e destruindo as ameaças antes que elas cheguem às nossas fronteiras. Ao mesmo tempo em que os EUA tentarão recrutar o apoio da comunidade internacional, não hesitaremos em agir sozinhos, se necessário, para exercer nosso direito de autodefesa, agindo de maneira preventiva”. A NSS já previa a instalação de “bases americanas dentro e além da Europa Ocidental e do Nordeste Asiático” e o aumento do gasto militar anual de US$ 350 bilhões para mais de US$ 500 bilhões – fora os US$ 40 bilhões por ano para manter 150 mil soldados no Iraque.
O falso combate ao terrorismo
Lendo estes e outros documentos, fica patente que os atentados de 11 de setembro serviram somente de pretexto para colocar em prática esta visão terrorista-imperialista. Sem as suspeitas ações comandadas por Osama bin Laden, por acaso um antigo aliado dos EUA na luta contra os soviéticos no Afeganistão, seria difícil emplacar nos EUA e na comunidade mundial um projeto tão belicista e belicoso. No passado, para justificar a histeria da “guerra fria”, a Doutrina Truman criou a imagem do “perigo comunista”. Agora, os atentados ajudaram a criar o clima do “perigo terrorista” e do “choque de civilizações”. O primeiro alvo desta estratégia imperial foi o Afeganistão, um país mais frágil e isolado no tabuleiro mundial.
Mesmo após o governo afegão, sob o controle dos antigos aliados do Talibã, ter proposto entregar Osama Bin Laden a um país neutro e ter concordado com seu julgamento, mas sob as leis islâmicas, os EUA iniciaram o covarde bombardeio ao país em 7 de outubro de 2001. Uma semana após o início dos ataques aéreos, a proposta de paz foi reiterada, mas a resposta de Bush foi reveladora: “Não há necessidade de se negociar. Não temos que discutir se ele [Bin Laden] é inocente ou culpado. Sabemos que é culpado”. Na verdade, a captura do suspeito terrorista não era a prioridade dos EUA, que poderiam tê-la conseguido por meios pacíficos. Sua extradição, reiterada pelo Talibã, faria desaparecer o real motivo da guerra!
A invasão do Afeganistão fazia parte de um plano maior; visava criar o clima para a ocupação do Iraque e o domínio daquela região estratégica. As cruéis sanções impostas ao Iraque pelo Conselho de Segurança da ONU, que causaram a morte de meio milhão de crianças e de um milhão de adultos, segundo cálculos da própria Unicef, nunca sensibilizaram os falcões republicanos. Diferentemente da secretária de Estado Madeleine Albright, proponente das sanções durante o governo do “democrata” Bill Clinton, que declarou que a morte de meio milhão de crianças “foi um preço que valeu a pena”, os neocons e os theocons nunca se contentaram apenas com as sanções. Desde Bush-pai, sempre sonharam em ocupar militarmente o país.
O saldo do terrorismo de Estado dos EUA é que desde o início desta brutal guerra de ocupação, em março de 2003, já morreram cerca de 700 mil iraquianos e mais de 3 mil soldados ianques – além de milhares de “mercenários modernos” contratados pelo governo Bush e pelas corporações que hoje exploram o país. O custo desta empreitada insana e genocida, segundo estimativa recente de Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, já supera os US$ 2,2 trilhões – para a alegria do “complexo militar-industrial” dos EUA. Não é para menos que George W. Bush, chefão do terrorismo internacional, recebeu as maiores contribuições financeiras desta “indústria da morte” na campanha para a sua reeleição em 2004.
Lendo estes e outros documentos, fica patente que os atentados de 11 de setembro serviram somente de pretexto para colocar em prática esta visão terrorista-imperialista. Sem as suspeitas ações comandadas por Osama bin Laden, por acaso um antigo aliado dos EUA na luta contra os soviéticos no Afeganistão, seria difícil emplacar nos EUA e na comunidade mundial um projeto tão belicista e belicoso. No passado, para justificar a histeria da “guerra fria”, a Doutrina Truman criou a imagem do “perigo comunista”. Agora, os atentados ajudaram a criar o clima do “perigo terrorista” e do “choque de civilizações”. O primeiro alvo desta estratégia imperial foi o Afeganistão, um país mais frágil e isolado no tabuleiro mundial.
Mesmo após o governo afegão, sob o controle dos antigos aliados do Talibã, ter proposto entregar Osama Bin Laden a um país neutro e ter concordado com seu julgamento, mas sob as leis islâmicas, os EUA iniciaram o covarde bombardeio ao país em 7 de outubro de 2001. Uma semana após o início dos ataques aéreos, a proposta de paz foi reiterada, mas a resposta de Bush foi reveladora: “Não há necessidade de se negociar. Não temos que discutir se ele [Bin Laden] é inocente ou culpado. Sabemos que é culpado”. Na verdade, a captura do suspeito terrorista não era a prioridade dos EUA, que poderiam tê-la conseguido por meios pacíficos. Sua extradição, reiterada pelo Talibã, faria desaparecer o real motivo da guerra!
A invasão do Afeganistão fazia parte de um plano maior; visava criar o clima para a ocupação do Iraque e o domínio daquela região estratégica. As cruéis sanções impostas ao Iraque pelo Conselho de Segurança da ONU, que causaram a morte de meio milhão de crianças e de um milhão de adultos, segundo cálculos da própria Unicef, nunca sensibilizaram os falcões republicanos. Diferentemente da secretária de Estado Madeleine Albright, proponente das sanções durante o governo do “democrata” Bill Clinton, que declarou que a morte de meio milhão de crianças “foi um preço que valeu a pena”, os neocons e os theocons nunca se contentaram apenas com as sanções. Desde Bush-pai, sempre sonharam em ocupar militarmente o país.
O saldo do terrorismo de Estado dos EUA é que desde o início desta brutal guerra de ocupação, em março de 2003, já morreram cerca de 700 mil iraquianos e mais de 3 mil soldados ianques – além de milhares de “mercenários modernos” contratados pelo governo Bush e pelas corporações que hoje exploram o país. O custo desta empreitada insana e genocida, segundo estimativa recente de Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, já supera os US$ 2,2 trilhões – para a alegria do “complexo militar-industrial” dos EUA. Não é para menos que George W. Bush, chefão do terrorismo internacional, recebeu as maiores contribuições financeiras desta “indústria da morte” na campanha para a sua reeleição em 2004.
1 Comments:
At 9/05/2008, Anonymous said…
Imperialismo Americano, Nazi alemão, Comunista sovietico e mais uns países envolvidos já fizeram milhares de mortos.
Fernando Ferreira
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