*(LITERATURA CLANDESTINA REVOLUCIONÁRIA)*MICHEL FOUCAULT LIBERTE-ME.

VC LEU MICHEL FOUCAULT,NÃO?ENTÃO O QUE VC ESTÁ ESPERANDO FILHO DA PUTA?ELE É A CHAVE DA EVOLUÇÃO DOS HUMANOS.HISTORIA DA LOUCURA,NASCIMENTO DA CLINICA,AS PALAVRAS E AS COISAS,ARQUEOLOGIA DO SABER,A ORDEM DO DISCURSO,EU PIERRE RIVIÉRE,A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS,VIGIAR E PUNIR,HISTORIA DA SEXUALIDADE,EM DEFESA DA SOCIEDADE,OS ANORMAIS...EVOLUÇÃO OU MORTE!

Wednesday, January 23, 2008

Os zapatistas não estão sozinhos 23/01/08 por Gloria MUÑOZ RAMIREZ.

Um teatro da rua Kefalinia, em Atenas, foi o cenário duma criativa e combativa mobilização de apoio às comunidades zapatistas em resistência. A estreia da obra Frida Frida, a qual devia ter comparecido o embaixador mexicano na Grécia, foi interrompida por um grupo de activistas gregos que exibiu uma grande faixa e uma bandeira do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), e leu uma denúncia explicando a actual investida do Governo contra os povos em rebeldia. O público respondeu com aplausos e a actriz que representava a pintora mexicana Frida juntou-se ao protesto segurando na faixa de apoio. Depois disto, o grupo de teatro juntou-se à manifestação nas ruas gritando frases de apoio aos zapatistas em grego e em espanhol. O embaixador mexicano, Luís Manuel Cosío Durán, foi avisado por telefone e optou por não comparecer. A ofensiva do Governo federal, que teve início há uns meses, tem o objectivo de espoliar as comunidades das terras recuperadas pelo EZLN no início da guerra de 1994. Esta estratégia também foi denunciada num encontro de solidariedade que ocorreu na Escola Politécnica de Atenas, perante cerca de 150 pessoas, num acto em que se falou sobre a construção da autonomia zapatista e das iniciativas nacionais e internacionais do EZLN. O objectivo, confirmam desde a capital da Grécia, era “difundir mais uma vez a esperança e pedir aos que acreditam no sonho de um mundo melhor, que o apoiem lá, onde se luta e se alimenta, no nosso Chiapas”.


O aeroporto de Barajas, em Madrid, foi cenário de outra manifestação de denúncia. Aqui exibiu-se uma faixa em frente do balcão de atendimento de Aeroméxico e distribuiu-se aos passageiros um comunicado intitulado “Conhece o México dos povos”, no qual se adverte sobre “o assédio e a violência a qual se está a submeter as comunidades zapatistas”, e convida-se os turistas a “conhecer as caras da repressão e as caras da resistência” no México.Em Valência, Espanha, centenas de pessoas convocadas pela Comissão Chiapas da Confederação Geral do Trabalho (CGT), realizaram uma vigília toda a noite em frente ao consulado mexicano para “denunciar a escalada da violência que se tem vivido nas últimas semanas em Chiapas”, dentro do dia de luta intitulado “Paremos a guerra em Chiapas”.A solidariedade com Chiapas também se manifestou em Itália, onde desde a primeira quinzena deste ano circula uma carta de diversos representantes das instituições locais, dirigida ao ministro dos negócios estrangeiros, Massimo D’Alema, na qual solicitam ao governo italiano que se ponha em contacto com as autoridades mexicanas, “com o objectivo de que cessem as agressões contra as comunidades zapatistas, e que sejam julgados os responsáveis”. Assinam esta carta os presidentes das municípios IX e XI de Roma, vereadores de Matera, Lucignano, representantes das províncias de Nápoles e Potenza e dos municípios de Campobasso, Acerra, Portici, Ercolano, Giugliano, entre outros.Os zapatistas, tal como há 14 anos, não estão sozinhos.



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