Bovespa ruma a superpotência 29/03/08 A capacidade de crescimento do Brasil é inquestionável.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) precisaram de pouco mais de um mês para confirmar, na noite da terça-feira 25, que vão se unir para criar o terceiro maior grupo do ramo no mundo. Diante da possibilidade de formar uma companhia com receita conjunta de 1,36 bilhão de reais e lucro de 771 milhões de reais, com base nos resultados de 2007, além de economizar 125 milhões de reais em despesas ao ano, não houve conflito de interesses capaz de atrapalhar o fechamento do negócio. A Nova Bolsa, como está sendo chamada, terá valor de mercado próximo de 20 bilhões de dólares, atrás apenas da CME, empresa americana que administra as bolsas de Chicago, e da alemã Deutsche Börse, em Frankfurt.
Antes de integrar as operações, porém, as bolsas terão de acertar os ponteiros na área contábil. As operações de abertura de capital, que ambas realizaram no último trimestre de 2007, resultaram em uma diferença de valor entre as companhias, com vantagem para a Bovespa. Por isso, a BM&F vai desembolsar 1,24 bilhão de reais, a ser distribuído aos acionistas da Bolsa de Valores. Mais à frente, quando os papéis das empresas forem substituídos pelos da Nova Bolsa, a relação de troca também será diferenciada. Como o futuro é o que importa no mercado de capitais, começam a surgir as primeiras apostas sobre os próximos passos da Nova Bolsa. A companhia vai dominar as negociações de derivativos e ações, daí as apostas na Cetip, sistema eletrônico para comercialização de títulos privados e públicos, como um alvo natural de aquisição. Outro caminho seria expandir a atuação nos países da América Latina e – por que não? – arrematar outras bolsas em países vizinhos. Afinal, a expectativa é de que, dentro de alguns anos, poucos grupos respondam por todas as transações do mercado de capitais mundial.
Antes de integrar as operações, porém, as bolsas terão de acertar os ponteiros na área contábil. As operações de abertura de capital, que ambas realizaram no último trimestre de 2007, resultaram em uma diferença de valor entre as companhias, com vantagem para a Bovespa. Por isso, a BM&F vai desembolsar 1,24 bilhão de reais, a ser distribuído aos acionistas da Bolsa de Valores. Mais à frente, quando os papéis das empresas forem substituídos pelos da Nova Bolsa, a relação de troca também será diferenciada. Como o futuro é o que importa no mercado de capitais, começam a surgir as primeiras apostas sobre os próximos passos da Nova Bolsa. A companhia vai dominar as negociações de derivativos e ações, daí as apostas na Cetip, sistema eletrônico para comercialização de títulos privados e públicos, como um alvo natural de aquisição. Outro caminho seria expandir a atuação nos países da América Latina e – por que não? – arrematar outras bolsas em países vizinhos. Afinal, a expectativa é de que, dentro de alguns anos, poucos grupos respondam por todas as transações do mercado de capitais mundial.
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