Bush manifesta apoio à entrada da Ucrânia na Otan 01/03/08 se a Ucrânia entrar então a europa pode se preparar para ser esmagada novamente.

Aliança militar global para cercar a Rússia e a China EUA promovem parceria militar no Extremo Oriente e na orla do Pacifico http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=6329
« As leis antiterroristas. Um ato constitutivo do Império »O fim das soberanias e das liberdades na Europa
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, manifestou nesta terça-feira seu apoio à entrada da Ucrânia à Otan, durante visita ao país.Sentado ao lado do presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, Bush disse que os Estados Unidos apóiam a decisão "corajosa" tomada pela Ucrânia de pedir sua entrada no bloco militar ocidental.O presidente americano disse que pressionará seus aliados militares durante a reunião de cúpula do bloco na Romênia, nesta semana, para apoiar os planos para a incorporação de Ucrânia e Geórgia ao grupo.Bush disse ainda que a Rússia, que não faz parte da aliança, mas se opõe fortemente à expansão da Otan aos países da antiga União Soviética, não terá o poder de veto sobre a aprovação da entrada dos dois países.



"Profunda crise"O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Grigory Karasin, disse em uma audiência na Câmara Baixa do Parlamento russo, a Duma, que a entrada da Ucrânia na aliança militar ocidental “provocaria uma profunda crise nas relações entre a Rússia e a Ucrânia”.Segundo ele, a Ucrânia se tornaria uma área de acesso entre a Europa e a Rússia. Karasin disse que os países ocidentais precisam fazer uma escolha estratégica porque “a crise também afetará da maneira mais adversa a segurança pan-européia”.Reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário Financial Times também relata a oposição da Alemanha à entrada da Ucrânia e da Geórgia à Otan, alegando que esses países ainda não estão “maduros” para se aliar ao bloco.

Desafiando a Rússia e parte da Europa, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou, nesta terça-feira, em Kiev, seu apoio à entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Bush, que prometeu trabalhar "o mais duro que puder" e pressionar aliados pela aceitação do país, disse que a Rússia não poderá vetar a entrada dos ex-Estados soviéticos na aliança militar do ocidente. Ajudar a Ucrânia a avançar para a adesão à Otan é do interesse de todos os membros da aliança e vai contribuir com a segurança e a liberdade nesta região e mundo afora - disse Bush, que fez escala na capital ucraniana antes de seguir para Bucareste, onde acontecerá a cúpula da Otan.A abertura da Otan para Ucrânia e Geórgia - outro ex-membro da União Soviética - será discutida nesta semana, na Romênia, em uma reunião dos países integrantes da Otan, entre os quais França e Alemanha já deram demonstrações de que se opõem à posição de Bush. Apesar da indisposição que a defesa dos dois países pode provocar, o presidente americano garantiu que seu apoio à Ucrânia e à Geórgia nada tem a ver com o escudo antimísseis que pretende construir no Leste europeu. Questionado pela Rússia, o sistema de defesa reacendeu as tensões entre os dois países, o que - para alguns analistas - remonta ao clima da Guerra Fria.- Isso é um equívoco - disse Bush, quando questionado sobre o peso do escudo antimísseis em seu apoio. - Acredito firmemente que Ucrânia e Geórgia devem conseguir o 'map' (membership action plan, documento que dá início aos tramites para a entrada de um país na Otan) e não haverá recompensas. Ponto.Rússia diz que possível crise ameaçará segurança na Europa
A Rússia afirma que a incorporação desses novos países é uma intromissão da aliança em sua esfera de influência. O presidente russo em exercício, Vladimir Putin, disse que "não deve ter medo", já que seu país não terá direito de veto no encontro na Romênia. O vice-ministro de Relações Externas russo, Grigori Karasin, alertou que a entrada da Ucrânia na Otan provocaria uma profunda crise na relação entre os dois países.
- Essa crise (com a Ucrânia) influirá de forma negativa na segurança comum européia - disse Karasin, destacando que o "Ocidente deve tomar uma posição, uma posição estratégica".Os EUA negaram que haja uma negociação com o Kremlin, pela qual os EUA poderiam abandonar o apoio à adesão das ex-repúblicas soviéticas à Otan, e em troca a Rússia permitiria a instalação de interceptadores de mísseis e radares na Polônia e na República Tcheca. Bush disse ter deixado isso claro ao presidente russo, Vladimir Putin, e manifestou otimismo com avanços na questão dos mísseis na sua reunião do fim de semana com Putin no balneário russo de Sochi. Países como França e Alemanha podem obstruir a aceitação dos novos membros. O governo alemão sinalizou sua posição, considerando que esses dois países ainda não estão "maduros". Já o primeiro-ministro francês, Fraçois Fillon, anunciou que a França votará contra." A França não dará sinal verde para a entrada da Ucrânia "- A França não dará sinal verde para a entrada da Ucrânia - disse Fillon a uma rádio.O processo ucraniano de adesão à Otan não enfrenta resistência apenas na Europa e na Rússia, mas também na própria opinião pública ucraniana. No centro de Kiev, centenas de manifestantes desafiaram uma proibição judicial e protestaram contra a visita de Bush na praça da Independência - epicentro dos protestos de 2004 contra a influência russa e pela ascensão do atual presidente ucraniano ao poder. Muitos ucranianos acham que a adesão à Otan não deveria ser prioridade - Apenas 30% dos entrevistados por uma pesquisa no país são favoráveis a isso.