A política externa de Barack Obama 23/07/08 pelo seu discurso observa-se que ele é um homen tosco e ingênuo.


Obama pretende melhorar a imagem dos EUA na Europa. Ele quer "tratar os aliados com respeito e restabelecer a autoridade moral dos EUA", segundo consta de seu site. A União Européia é denominada a maior parceira dos EUA em comércio e investimentos. Obama apóia o processo de expansão da UE e a Turquia em sua meta de ingressar na comunidade.
Iraque:"Vou acabar com essa guerra."Obama anunciou iniciar a retirada das tropas do Iraque dentro de 16 meses. Ele pretende transferir para o governo em Bagdá a responsabilidade pela segurança no país. As forças de segurança deverão continuar sendo treinadas e algumas tropas americanas permanecerão no Iraque, a fim de executarem operações específicas. Obama se diz contra a criação de bases militares permanentes no país do Golfo.
Afeganistão:"Se houver mais algum ataque contra o nosso país, provavelmente ele virá da mesma região onde se planejou o 11 de Setembro. Mesmo assim, temos cinco vezes mais soldados no Iraque do que no Afeganistão."Para Obama, o Afeganistão é a mais importante plataforma de combate ao terrorismo. Ele quer enviar mais tropas americanas à região, ao mesmo tempo em que critica o presidente afegão, Hamid Karzai, por não ter avançado o suficiente no preocesso de reconstrução do Estado de direito, da polícia e da administração do país.Irã:"Recorrerei ao poder americano, a fim de exercer pressão sobre o regime iraniano – a começar, com diplomacia direta, íntegra e agressiva, com o respaldo de sanções rigorosas e sem condições prévias."Obama quer negociar diretamente com Teerã o programa nuclear iraniano. Caso o Irã mude sua política atômica, ele se propõe a pleitear o ingresso do país na Organização Mundial de Comércio e normalizar as relações diplomáticas entre Washington e Teerã. Caso contrário, a pressão econômica e política aumentará ainda mais. Obama declarou ser contra as ameaças de guerra do governo Bush.Conflito no Oriente Médio:"Os empenhos pela paz começam com uma defesa clara e enérgica da segurança de Israel, nosso aliado mais próximo e a única democracia da região."
Obama anunciou que pretende se esforçar por um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Ao contrário de McCain, ele também visitou os territórios palestinos durante sua passagem por Israel, mas irritou os palestinos ao defender que uma Jerusalém não dividida se torne a capital israelense.América Latina:"É hora de uma nova aliança entre as Américas. Após termos exigido reformas de cima para baixo durante décadas, precisamos de um plano para propiciar democracia e segurança a partir de baixo."Obama quer atenuar a política americana em relação a Cuba, mas ao mesmo tempo manter o embargo comercial. Cubanos exilados devem poder visitar suas famílias sem restrições e enviar dinheiro a Cuba. Obama defende uma "diplomacia bilateral, íntegra e agressiva". Caso o regime cubano dê sinais de abertura democrática, Obama se propõe a amenizar as sanções comerciais.A fim de combater a violência decorrente do tráfico de drogas e a criminalidade de gangues, Obama tem um plano de segurança que se estende da América Central até a América do Sul. Além disso, ele anunciou combater não apenas o fluxo de drogas nos Estados Unidos, mas também o tráfico de armas dos EUA para o México. Ao mesmo tempo, apóia o plano antidrogas para a Colômbia, que prevê uma ajuda financeira de bilhões de dólares aos militares do país. Os recursos deveriam fortalecer as instituições colombianas.
África:"A corrupção da qual ouvi falar, quando visitei certas partes da África, existe há décadas, mas o ímpeto de combater essa corrupção é uma força crescente e poderosa entre os africanos. Nas regiões onde grassam medo e miséria, temos que vincular nossa ajuda a um insistente apelo por reformas."Como senador, Obama viajou à África e visitou, entre outros países, o Quênia, onde seu pai nasceu. Na Comissão de Política Externa, ele defende uma solução para os conflitos em Darfur e no Congo.Obama também quer liberar mais recursos para o combate à propagação da aids, malária e tuberculose na África. Ele apóia as metas do milênio da ONU e já anunciou que pretende duplicar as verbas de ajuda ao desenvolvimento para 50 bilhões de dólares.
Ásia:"Um país economicamente forte e politicamente mais ativo como a China abre novas possibilidades na Ásia, mas também impõe novos desafios aos EUA e nossos aliados na região."
Obama se pronunciou bem pouco sobre a Ásia. Ele ressaltou a parceria com o Japão, a Coréia do Sul e a Austrália. Ele acha que a diplomacia deveria ir além de conversas e encontros bilaterais. A China deveria "se ater às regras internacionais".

0 Comments:
Post a Comment
<< Home