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Thursday, July 17, 2008

Steinmeier vai a Geórgia e Rússia para mediar conflito da Abkházia 17/07/08

Enquanto a Rússia e a Geórgia realizam manobras militares, a Alemanha tenta mediar o conflito sobre a Abkházia. Planos podem fracassar por causa de outros países da UE e dos EUA.

O conflito envolvendo a república separatista da Abkházia na Geórgia está se intensificando. Desde a última terça-feira (15/07), tropas da Rússia, de um lado, e da Geórgia com os Estados Unidos, de outro, estão realizando manobras militares. Assim, 8 mil soldados russos estão simulando uma possível invasão da Geórgia, enquanto pelo lado georgiano mil soldados norte-americanos participam do treinamento Reação Imediata 2008.Neste contexto, o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, viaja nesta quinta-feira (17/07) à Geórgia para mediar o conflito em seus encontros com o líder separatista Serguei Bagapsh e o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili. Em seguida, Steinmeier prosseguirá viagem a Moscou.Nos últimos meses aconteceram vários confrontos na Abkházia, inclusive com vítimas fatais. "Aumentaram as provocações de ambos os lados. A situação é muito preocupante", advertiu Alexander Rahr, da Sociedade Alemã de Política Externa (DGAP). Após a derrocada da União Soviética, a Abkházia declarou a independência, no que recebeu o apoio da Rússia.
Steinmeier quer sugerir um plano de três pontos para evitar a escalada do conflito: o primeiro passo seria um acordo em que as partes envolvidas se comprometeriam a desistir da violência. Em seguida, poderia ser fomentada a reconstrução da Abkházia, que receberia para isso incentivo da União Européia e da Rússia.
Somente após o retorno dos georgianos que fugiram durante a guerra civil na década de 1990, seria concretizada a terceira parte do plano, que prevê o esclarecimento do status da república separatista.Especialistas estão céticos quanto ao êxito do plano de Steinmeier. "A Rússia não tem interesse na resolução do conflito", argumenta Ekkehard Maas, da Sociedade Teuto-Caucasiana. Segundo ele, Moscou teria ambições de incorporar a república separatista. "Mas sem a Rússia este conflito não tem solução", adverte.
Rahr vê outros obstáculos: "Eu daria grandes chances ao plano alemão de paz se todos os europeus o apoiassem e, acima de tudo, se os norte-americanos não o torpedeassem por causa de interesses próprios".Segundo ele, o problema da União Européia é a falta de consenso entre os países-membros sobre o tratamento a ser dado à Rússia. A Alemanha e a França, por exemplo, buscam com Moscou soluções conjuntas em questões de segurança. Outros países, como a Polônia ou as nações do Báltico, defendem uma limitação nas relações com o governo russo.
Também os Estados Unidos defendem uma linha mais dura contra o Kremlin, diz Rahr. "Nos últimos meses de seu mandato, o presidente norte-americano ainda quer fazer algo positivo. Assim, tenta trazer a Geórgia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mas isso funciona melhor se a Geórgia se apresentar como vítima de uma agressão russa".
A filiação da Geórgia à Otan fracassou na cúpula da organização realizada em Bucareste em abril último. Isso não significa, no entanto, a desistência da meta. Há pouco tempo, o Parlamento em Tbilisi decidiu aumentar seu contingente de soldados de 32 mil para 37 mil. Ainda em 2008, os gastos militares deverão ser aumentados em 209 para 989 milhões de dólares. O aumento havia sido justificado com adaptações a exigências da Otan.A independência da Abkházia, por conseqüência, é rejeitada pelos que defendem uma linha mais dura contra Moscou. O especialista Rahr duvida que o conflito possa ser solucionado desta maneira: "Se quisermos manter negociações com a Abkházia num clima de confiança, não se deve excluir completamente a possibilidade de independência como no caso do Kosovo".Também Ekkehard Maas vê chances para um consenso. Embora pessoalmente prefira uma Geórgia multiétnica, ele acha que uma Abkházia independente poderia ser associada à Geórgia em forma de federação.


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