Dmitri Medvedev candidato à Presidência russa reafirma apoio a Belgrado 25/02/08
Nesta segunda-feira, durante uma visita a Belgrado, Dmitri Medvedev, favorito na disputa da eleição presidencial russa, em 2 de março, reafirmou aos dirigentes sérvios, o apoio de Moscou, após a proclamação unilateral da independência de Kosovo, reconhecida pelas grandes potências ocidentais, escreve AFP.
"Concordamos em coordenar nossos esforços para sair dessa situação complicada e resolver o problema do Kosovo", declarou Medvedev, o candidato do presidente russo Vladimir Putin, depois de ter-se encontrado com o primeiro-ministro sérvio Vojislav Kostunica."O processo iniciado (para o reconhecimento do Kosovo) destrói os sistemas legais e de segurança internacionais que a humanidade elaborou há mais de 100 anos", considerou Medvedev, atualmente primeiro vice-primeiro-ministro.Ele condenou o que chamou de "violação da resolução 1244 do Conselho de Segurança da ONU", que pôs fim ao conflito de 1998-99 entre as forças sérvias e a guerrilha separatista albanesa do Kosovo e estipulou que a província seria provisoriamente administrada pela ONU, com uma certa autonomia mas sob a soberania da Sérvia.
Mais cedo nesta segunda-feira, Medvedev conversou com o presidente sérvio, Boris Tadic, que defende a integração de seu país à União Européia (UE).Em comunicado, Tadic agradeceu à Rússia por seu apoio e reafirmou a firme oposição de seu país à independência do Kosovo.
Kostunica, por sua vez, garantiu que não haverá estabilidade nos Bálcãs e no mundo se a independência do Kosovo for mantida.
"Não haverá normalização (das relações) com os países que reconheceram a proclamação unilateral do Kosovo" enquanto não modificarem sua decisão, avisou.Assim como Belgrado, a Rússia é contrária à independência unilateral proclamada em 17 de fevereiro pela maioria albanesa do Kosovo e reconhecida pelas grandes potências ocidentais.Após ter ameaçado recorrer "à força" para resolver a situação, o representante da Rússia na Otan, Dmitri Rogozin, garantiu domingo que Moscou não tem a intenção de intervir militarmente."A Rússia não foi diretamente atacada", lembrou Rogozin, citado pela agência Interfax.Acompanhado pelo chanceler russo Serguei Lavrov, Medvedev se deslocou a Pancevo, 15 km ao nordeste de Belgrado, para visitar uma refinaria da maior companhia petroleira sérvia, a NIS (Indústria Petroleira da Sérvia).Esta refinaria havia sido bombardeada em 1999 pela aviação da Otan.No fim de janeiro, Belgrado e Moscou assinaram vários acordos de cooperação sobre o petróleo e o gás.
Em virtude do primeiro destes acordos, o gigante russo Gazprom tomou o controle da NIS, adquirindo 51% do capital da petroleira sérvia.
O segundo é um "acordo de cooperação" entre os dois governos, que prevê uma participação da Sérvia no gasoduto South Stream, destinado a diversificar as vias de transporte do gás russo para a Europa.Após uma visita de algumas horas, Medvedev e a delegação russa deixaram a Sérvia rumo a Budapeste.
"Concordamos em coordenar nossos esforços para sair dessa situação complicada e resolver o problema do Kosovo", declarou Medvedev, o candidato do presidente russo Vladimir Putin, depois de ter-se encontrado com o primeiro-ministro sérvio Vojislav Kostunica."O processo iniciado (para o reconhecimento do Kosovo) destrói os sistemas legais e de segurança internacionais que a humanidade elaborou há mais de 100 anos", considerou Medvedev, atualmente primeiro vice-primeiro-ministro.Ele condenou o que chamou de "violação da resolução 1244 do Conselho de Segurança da ONU", que pôs fim ao conflito de 1998-99 entre as forças sérvias e a guerrilha separatista albanesa do Kosovo e estipulou que a província seria provisoriamente administrada pela ONU, com uma certa autonomia mas sob a soberania da Sérvia.
Mais cedo nesta segunda-feira, Medvedev conversou com o presidente sérvio, Boris Tadic, que defende a integração de seu país à União Européia (UE).Em comunicado, Tadic agradeceu à Rússia por seu apoio e reafirmou a firme oposição de seu país à independência do Kosovo.
Kostunica, por sua vez, garantiu que não haverá estabilidade nos Bálcãs e no mundo se a independência do Kosovo for mantida.
"Não haverá normalização (das relações) com os países que reconheceram a proclamação unilateral do Kosovo" enquanto não modificarem sua decisão, avisou.Assim como Belgrado, a Rússia é contrária à independência unilateral proclamada em 17 de fevereiro pela maioria albanesa do Kosovo e reconhecida pelas grandes potências ocidentais.Após ter ameaçado recorrer "à força" para resolver a situação, o representante da Rússia na Otan, Dmitri Rogozin, garantiu domingo que Moscou não tem a intenção de intervir militarmente."A Rússia não foi diretamente atacada", lembrou Rogozin, citado pela agência Interfax.Acompanhado pelo chanceler russo Serguei Lavrov, Medvedev se deslocou a Pancevo, 15 km ao nordeste de Belgrado, para visitar uma refinaria da maior companhia petroleira sérvia, a NIS (Indústria Petroleira da Sérvia).Esta refinaria havia sido bombardeada em 1999 pela aviação da Otan.No fim de janeiro, Belgrado e Moscou assinaram vários acordos de cooperação sobre o petróleo e o gás.
Em virtude do primeiro destes acordos, o gigante russo Gazprom tomou o controle da NIS, adquirindo 51% do capital da petroleira sérvia.
O segundo é um "acordo de cooperação" entre os dois governos, que prevê uma participação da Sérvia no gasoduto South Stream, destinado a diversificar as vias de transporte do gás russo para a Europa.Após uma visita de algumas horas, Medvedev e a delegação russa deixaram a Sérvia rumo a Budapeste.
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