*(LITERATURA CLANDESTINA REVOLUCIONÁRIA)*MICHEL FOUCAULT LIBERTE-ME.

VC LEU MICHEL FOUCAULT,NÃO?ENTÃO O QUE VC ESTÁ ESPERANDO FILHO DA PUTA?ELE É A CHAVE DA EVOLUÇÃO DOS HUMANOS.HISTORIA DA LOUCURA,NASCIMENTO DA CLINICA,AS PALAVRAS E AS COISAS,ARQUEOLOGIA DO SABER,A ORDEM DO DISCURSO,EU PIERRE RIVIÉRE,A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS,VIGIAR E PUNIR,HISTORIA DA SEXUALIDADE,EM DEFESA DA SOCIEDADE,OS ANORMAIS...EVOLUÇÃO OU MORTE!

Saturday, February 02, 2008

luta da extrema esquerda na alemanha.02/01/08

video
http://de.youtube.com/watch?v=uIdW2t3gM4M
Eleição alemã preocupa conservadores na Europa:por Flávio Aguiar O vetusto The Economist, em sua edição de hoje, 30/01/08, dá o sinal: “Germany’s leftward shift” é uma de suas manchetes principais. “A virada para a esquerda da Alemanha” talvez seja uma manchete forte demais para nós latino-americanos, ou mesmo para corações mais à esquerda na Europa. Afinal, trata-se apenas de uma queda espetacular na votação do partido do primeiro ministro da ala mais à direita da conservadora União Democrata-Cristã (CDU, na sigla alemã) e de uma subida também espetacular na votação do Partido Social-Democrata (SPD) nas eleições do estado de Hessen, no oeste alemão, no domingo passado, 27.
A CDU ficou ainda em primeiro lugar, com 36,8% dos votos. Mas antes tivera mais de 48% . O SPD ficou com 36,7%. Mas antes tivera menos de 30%. Depois vieram o conservador FDP (Partido Democrata-Livre), com 9,4%, o Partido Verde (PV), com 7,5%, e a grande novidade eleitoral, o partido Die Linke (A Esquerda), fundado no ano passado, com 5,1%.Ora, direis, ouvir estrelas... Nada mais parecido com o CDU do que o SPD, já que ambos formam até uma macro-coalizão em nível federal, que governa os país de acordo com os ditames do neo-liberalismo econômico e político. Desde que depois da queda do muro de Berlim e dos regimes comunistas o SPD avançou mais ainda à direita, ele foi se descaracterizando como partido de e sequer à esquerda.Mas ainda assim os sinais preocupantes para as direitas são muitos. Em primeiro lugar, Hessen é um estado estratégico para a Alemanha e toda a Europa. Lá fica Frankfurt, centro financeiro do país e do continente. Lá fica na sede do Banco Central Europeu. E é tido como o termômetro eleitoral das eleições nacionais, que devem acontecer em 2009.Para tentar ganhar a eleição, o primeiro ministro Roland Koch radicalizou seu discurso à direita, lançando-se numa campanha sobre a criminalidade dos “filhos de imigrantes”, num apelo ao velho sentimento nacionalista de direita, de “A Europa para os europeus”. Não teve sucesso. Sua correligionária e rival no partido Ângela Merkel, primeira ministra federal, veio em seu socorro na eleição, comprometendo seu perfil de “conservadora moderada”. Não adiantou. O resultado não é de todo ruim para ela, pois Koch foi seu concorrente no partido antes e seria novamente em 2009. Mas agora ela está diante do espinhoso problema de acomoda-lo possivelmente em algum posto do governo federal, pois seu eleitorado segue sendo um importante segmento para a CDU.Já com o SPD o caldo é diferente. As políticas mais à direita do partido, quando no comando do governo com Gerard Schröder, ou depois, na coalizão com Merkel, levaram-no a uma míngua eleitoral. Uma seção importante do SPD rachou e, juntando-se a remanescentes dos comunistas, fundou a Linke. No ano passado, acordando da letargia, as ainda numerosas bases do SPD elegeram outro líder, Kurt Beck, por vezes descrito como “populista” pela imprensa conservadora. Beck prometeu romper com algumas das visões mais neo-liberais que o SPD vinha mantendo, sobretudo no campo da previdência e da seguridade sociais. Ainda não dá para dizer que o SPD – o partido mais antigo da Europa – esteja indo para a esquerda, mas que voltou-se alguns graus nessa direção, voltou-se sim. E isso, para a maioria dos analistas, tem a ver com resultado deste domingo em Hessen. Um resultado tão importante que ofuscou completamente a clara vitória do CDU nas eleições em outro estado, a Baixa-Saxônia, embora também aí sua votação tenha diminuído consideravelmente.FDP e Partido Verde mantiveram-se estáveis. O FDP é um pequeno partido de vocação governista. No passado compôs governos tanto com a CDU como com o SPD, até porque as políticas de ambos não diferiam muito. No presente, depois do suspiro mais à esquerda do SPD, o FDP vem se declarando mais CDU do que nunca. Já o Partido Verde foi a grande sensação 30 anos atrás. Ofereceu uma opção eleitoral para a juventude decepcionada com o SPD e com a política tradicional. Hoje é um partido que compõe a ordem parlamentar alemã, embora continue sendo uma opção para jovens e ambientalistas, já que o meio-ambiente é uma das preocupações centrais de todo o discurso político alemão.Apesar da pequena votação e de estar em último entre os cinco partidos em Hessen, a sensação mesmo, além da queda de Koch, ficou por conta da Linke, que, aliás, repetiu o mesmo percentual de votos, ou quase o mesmo, na Baixa-Saxônia. Para um partido recém-fundado a votação não é má, e ela indica que provavelmente ele estará sentado no Parlamento nacional no ano que vem.O quadro alemão – e por tabela o europeu – tornou-se mais complicado do que antes. A preferência conservadora do eleitorado, firme nos últimos anos, está pelo menos em questão. Entretanto, parece pouco provável, ainda, que haja uma ventania à esquerda. Vozes no SPD têm se manifestado reticentes a qualquer aliança com a Linke. Além dos “trânsfugas”, lá estão “comunistas”, palavra que para muitos políticos e muitos eleitores da maturidade de hoje, que cresceram em torno e com a queda do muro de Berlim, continua sendo um anátema. O que não impede de que a Linke seja uma novidade importante e talvez decisiva no futuro.


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