Putin ameaça apontar mísseis para Ucrânia 12/02/08 o povo ucraniano luta contra a OTAN e sua ideologia fascista.
O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou nesta terça-feira (12) apontar mísseis para a Ucrânia, caso o país aceite a instalação em seu território de infra-estrutura militar da Otan ou do escudo antimísseis dos Estados Unidos. "Dá medo pensar ou dizer isso, mas, teoricamente, não podemos excluir a possibilidade de apontar mísseis para a Ucrânia, em resposta ao eventual posicionamento de infra-estruturas militares do Ocidente em território ucraniano", disse o líder russo. Em uma entrevista coletiva concedida ao lado do presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, o chefe do Kremlin afirmou que a Rússia está "preocupada" com os planos da Ucrânia de ingressar na Otan, justamente por temer o desenvolvimento de tal situação. Putin disse também que a Ucrânia está em seu direito de determinar por conta própria os parâmetros de sua segurança, e assegurou que a Rússia não pensa em interferir nas relações de Kiev com a Aliança Atlântica, segundo a agência "Interfax". "Não temos o direito, e nem nos propomos a interferir neste processo", assegurou Putin, acrescentando que a Rússia deseja ter "relações amistosas" com a Otan, mas em nenhum caso se propõe a ingressar no bloco, pois isso poderia "limitar sua soberania". Putin voltou a afirmar que a alocação de bases da Otan e de elementos do escudo antimísseis dos EUA no Leste Europeu tem como objetivo "neutralizar o potencial nuclear e de mísseis da Rússia, o que obrigaria o país a tomar medidas de resposta". O dirigente ucraniano, por sua parte, assegurou que o desejo de seu país de estreitar relações com a Otan "não aponta contra outros países, e muito menos contra a Rússia". Yushchenko afirmou que a Constituição da Ucrânia não permite a instalação de bases militares estrangeiras no território do país, e acrescentou que acertou com Putin a continuidade das consultas bilaterais sobre os assuntos militares mais sensíveis. "Claro, somos conscientes do surgimento de uma série de temas sensíveis, que requerem ser tratados com nossos amigos e parceiros", indicou Yushchenko.No mês passado, as autoridades ucranianas pediram à Otan que permita ao país aderir ao plano de ação para ser membro da Aliança durante a sua cúpula de abril, em Bucareste. Moscou, por sua parte, advertiu à Ucrânia que sua corrida para acelerar a entrada na Otan terá "graves conseqüências para as relações russo-ucranianas".
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