*(LITERATURA CLANDESTINA REVOLUCIONÁRIA)*MICHEL FOUCAULT LIBERTE-ME.

VC LEU MICHEL FOUCAULT,NÃO?ENTÃO O QUE VC ESTÁ ESPERANDO FILHO DA PUTA?ELE É A CHAVE DA EVOLUÇÃO DOS HUMANOS.HISTORIA DA LOUCURA,NASCIMENTO DA CLINICA,AS PALAVRAS E AS COISAS,ARQUEOLOGIA DO SABER,A ORDEM DO DISCURSO,EU PIERRE RIVIÉRE,A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS,VIGIAR E PUNIR,HISTORIA DA SEXUALIDADE,EM DEFESA DA SOCIEDADE,OS ANORMAIS...EVOLUÇÃO OU MORTE!

Monday, March 17, 2008

frança rumo a revolução. 17/03/08 por Gianni Carta

Nas eleições municipais que se desenrolam na França, começa a surgir uma ameaça para inquietar o presidente Nicolas Sarkozy: o eleitorado orienta-se à esquerda. No primeiro turno, no domingo 9, os partidos de esquerda levaram 47,9% dos votos, ante 45% para a direita. O maior motivo para celebrações à esquerda foi a reeleição do prefeito socialista de Lyon, Gérard Colomb. Em Paris, o prefeito socialista Bertrand Delanoë obteve 47% dos votos e, provavelmente, ganhará o segundo turno dia 16.

Se Delanoë é merecidamente o grande herói dessa pequena grande batalha, o perdedor é o orgulhoso Sarkozy. Na semana passada, às vésperas do primeiro turno, ele declarou que o resultado das municipais “não alteraria” em nada a sua política. Resta saber que política, já que o presidente até agora se ocupou mais de sua vida privada e de aparições com a sua esfuziante nova mulher, Carla Bruni. Fotos disponíveis em revistas em cabeleireiros e clínicas médicas mostram o presidente em companhia da bela em cenários luxuosos. Evidentemente, as imagens irritam o povo, ao qual Sarko prometeu – e até agora nada fez – maior poder aquisitivo. Mas Sarko (o diminutivo do seu nome está virando palavrão) retratou-se. Ou pelo menos tentou, após a retumbante derrocada da direita no primeiro turno. Em Toulon, ele disse: “Naturalmente, teremos de tirar lições desse resultado”. Sem dúvida. De saída, o nível de aprovação do presidente caiu de 65%, em maio de 2007, para os atuais 37%.
Felizmente, para o governo, o premier François Fillon saiu de sua sombra (mesmo porque é impossível no momento ser menos popular que Sarko) e conseguiu emplacar vitórias importantes. O próprio Fillon, o ministro da Ecologia, Jean-Louis Borloo, e outros ministros foram eleitos já no primeiro turno. Ao mesmo tempo, teve início uma briga entre o partido do governo, União por um Movimento Popular (UMP), e o PS para forjar uma aliança com o Movimento Democrático (Modem), encabeçado pelo centrista François Bayrou. Bayrou encontra-se na mesma posição das presidenciais do ano passado, quando a direita de Sarko e a esquerda de Ségolène Royal disputavam seu apoio, entre o primeiro e o segundo turno. Mas eis o problema de Bayrou, ex-direitista obcecado, para passar uma imagem de homem do campo, por fotos que o retratam ao lado de tratores: ele não sabe o que quer. Pior: é ridicularizado em programas cômicos porque, quase diariamente, filiados do Modem abandonam o partido. São os “traidores”. Sarko, por sua vez, conta com uma vantagem: Ségo e seu ex-marido, o secretário-geral do Partido Socialista, François Hollande, discordam. Ainda e sempre. Ségo, como nas presidenciais, quer a aliança com Bayrou, Hollande prefere enfrentar a UMP sem o Modem. O PS está um caos, o que demonstra como a UMP está em maus lençóis. De positivo nestas municipais, além de nos divertirmos com tantos candidatos grotescos e discórdias gritantes, é que partidos como o Frente Nacional, de Jean-Marie Le Pen, e grupúsculos de esquerda radical pilotados por senhores e garotos com discursos que remetem a 1960 obtiveram resultados bastante modestos.



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