Financial Times: Brasil é solução óbvia para crise alimentar 28/04/08
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O Brasil é uma "óbvia solução" para a situação de crise em que se encontra a segurança alimentar mundial, ameaçada pela alta dos preços, mas vem sendo "em grande parte ignorado", segundo reportagem do diário financeiro britânico Financial Times ("FT")."O país tem reservas enormes de terra arável não utilizadas, a maioria utilizadas atualmente para pastagem, que poderiam com facilidade e a baixo custo serem revertidas para a produção de grãos e outros alimentos. O problema é que muito do que as fazendas do Brasil produzem continua a encarar tarifas proibitivas e outras barreiras para entrar nos mercados dos países da Europa e nos EUA", diz a reportagem.
O jornal destaca, no entanto, que o Brasil tem sua parcela de culpa. "O país tem sido notavelmente lento em fazer campanha junto aos países desenvolvidos e em divulgar sua enorme capacidade produtiva", diz o texto. "O país fez pouco para conter a histeria sobre a suposta ameaça do álcool para a floresta amazônica, por exemplo: uma ameaça que, se existe, se deve mais à falta de legislação na região do que aos imperativos econômicos da produção de álcool."O "FT" diz que os países desenvolvidos têm sido "propositalmente míopes" para as oportunidades apresentadas pelo Brasil e diz que a intensificação da produção de gado no país a fim de liberar terra para a agricultura "irritaria os agricultores ricos dos EUA e da Europa – um preço que aparentemente não vale a pena pagar".
Em entrevista ao "FT", o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse na semana passada que a "resposta correta" para a crise é dar prioridade em países mais pobres à produção de alimentos. "E dar prioridade ao combate à raiz do problema: os enormes subsídios nos países ricos que minam a produção dos países em desenvolvimento", disse. "A fome no mundo não é resultado de falta de oferta, mas principalmente dos baixos salários nos países pobres."
O Brasil é uma "óbvia solução" para a situação de crise em que se encontra a segurança alimentar mundial, ameaçada pela alta dos preços, mas vem sendo "em grande parte ignorado", segundo reportagem do diário financeiro britânico Financial Times ("FT")."O país tem reservas enormes de terra arável não utilizadas, a maioria utilizadas atualmente para pastagem, que poderiam com facilidade e a baixo custo serem revertidas para a produção de grãos e outros alimentos. O problema é que muito do que as fazendas do Brasil produzem continua a encarar tarifas proibitivas e outras barreiras para entrar nos mercados dos países da Europa e nos EUA", diz a reportagem.
O jornal destaca, no entanto, que o Brasil tem sua parcela de culpa. "O país tem sido notavelmente lento em fazer campanha junto aos países desenvolvidos e em divulgar sua enorme capacidade produtiva", diz o texto. "O país fez pouco para conter a histeria sobre a suposta ameaça do álcool para a floresta amazônica, por exemplo: uma ameaça que, se existe, se deve mais à falta de legislação na região do que aos imperativos econômicos da produção de álcool."O "FT" diz que os países desenvolvidos têm sido "propositalmente míopes" para as oportunidades apresentadas pelo Brasil e diz que a intensificação da produção de gado no país a fim de liberar terra para a agricultura "irritaria os agricultores ricos dos EUA e da Europa – um preço que aparentemente não vale a pena pagar".
Em entrevista ao "FT", o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse na semana passada que a "resposta correta" para a crise é dar prioridade em países mais pobres à produção de alimentos. "E dar prioridade ao combate à raiz do problema: os enormes subsídios nos países ricos que minam a produção dos países em desenvolvimento", disse. "A fome no mundo não é resultado de falta de oferta, mas principalmente dos baixos salários nos países pobres."
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