tabuleiro político do oriente médio:Milícia do Hezbollah já controla vários bairros de Beirute 09/05/08






Há informações de que milícias ligadas a Hariri se entregaram
aos oposicionistas no Vale do Bekaa.Algumas estradas foram reabertas no interior do país, mas a rodovia que leva à fronteira com a Síria continua fechada, assim como o aeroporto de Beirute.
A crise começou na manhã de quarta-feira quando sindicatos pró-oposição realizaram uma greve geral para exigir aumento de salários. Os protestos logo enveredaram para a violência, com militantes pró e antigoverno travando batalhas nas ruas da capital.A oposição exige a renúncia do primeiro-ministro, Fouad Siniora, que tem o apoio dos Estados Unidos e de outros países ocidentais. O Líbano vive uma crise política há mais de um ano e está sem presidente desde novembro do ano passado, quando o pró-sírio Emile Lahoud deixou o cargo.
Desde então, governistas e oposição não conseguem chegar a um acordo, com a sessão do parlamento para eleger o novo presidente tendo sido postergada 18 vezes.Analistas vêem como delicada a situação no Líbano. Segundo alguns, o governo caminha para o colapso sem que seus aliados, como a Arábia Saudita e o Egito, tenham mostrado, até agora, sua influência regional.
Na semana passada, os governos saudita e egípcio haviam advertido a oposição contra uma tentativa de atacar os sunitas do Líbano. Nas ruas, as milícias sunitas praticamente têm lutado sozinhas contra o Hezbollah e seus aliados.Por enquanto, nem os drusos de Jumblatt, nem os cristãos da Falange e Forças Libanesas se envolveram efetivamente nos confrontos.
Para a imprensa local, o país está à beira da guerra civil e o exército sofre com a ameaça constante de se desintegrar em grupos sectários leais aos seus líderes.O Irã e Síria, países que apóiam o Hezbollah, também não se manifestaram sobre os acontecimentos no país.
Na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU colocou a situação das milícias e confrontos nas ruas de Beirute como o assunto principal de sua reunião em Nova York. Um comunicado do Conselho fez um apelo pelo retorno da calma no Líbano.O enviado especial para o Oriente Médio, Terje Roed-Larsen, advertiu o Conselho de que a situação no Líbano era a pior desde o fim da guerra civil (1975-1990).“O que nós presenciamos hoje ilustra a necessidade de integrar as milícias libanesas ao Exército. Se isso não for feito, eu temo que o que estamos presenciando hoje continuará”, disse Larsen.
A Casa Branca já havia divulgado uma nota na quinta-feira em que condenava as ações do Hezbollah e exigia que o grupo parasse suas “atividades desordeiras”.“O Hezbollah precisa fazer uma escolha – ser uma organização terrorista ou um partido político, e não tentar ser os dois”, disse o porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe.



Desde então, governistas e oposição não conseguem chegar a um acordo, com a sessão do parlamento para eleger o novo presidente tendo sido postergada 18 vezes.Analistas vêem como delicada a situação no Líbano. Segundo alguns, o governo caminha para o colapso sem que seus aliados, como a Arábia Saudita e o Egito, tenham mostrado, até agora, sua influência regional.
Na semana passada, os governos saudita e egípcio haviam advertido a oposição contra uma tentativa de atacar os sunitas do Líbano. Nas ruas, as milícias sunitas praticamente têm lutado sozinhas contra o Hezbollah e seus aliados.Por enquanto, nem os drusos de Jumblatt, nem os cristãos da Falange e Forças Libanesas se envolveram efetivamente nos confrontos.
Para a imprensa local, o país está à beira da guerra civil e o exército sofre com a ameaça constante de se desintegrar em grupos sectários leais aos seus líderes.O Irã e Síria, países que apóiam o Hezbollah, também não se manifestaram sobre os acontecimentos no país.

A Casa Branca já havia divulgado uma nota na quinta-feira em que condenava as ações do Hezbollah e exigia que o grupo parasse suas “atividades desordeiras”.“O Hezbollah precisa fazer uma escolha – ser uma organização terrorista ou um partido político, e não tentar ser os dois”, disse o porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe.


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