Em nota, PF qualifica matéria da "Veja" como leviana e fantasiosa
A Superintendência da Polícia Federal (PF) de São Paulo, num comunicado divulgado neste sábado, alega que são "levianas" e "fantasiosas" as informações publicadas na reportagem "Um enigma chamado Freud", da revista Veja, edição de 18 de outubro, que acusam a instituição da prática de graves ilegalidades.
Em referência à matéria publicada pela revista "Veja" na edição de 18 de outubro de 2006, intitulada "Um enigma chamado Freud", a Polícia Federal em SP vem a público dizer serem levianas e fantasiosas as informações que acusam a instituição da prática de graves ilegalidades, autorizando um encontro entre os personagens citados na matéria com o sr. Gedimar Passos (advogado), custodiado, à época dos fatos, na carceragem da Superintendência Regional da PF em SP.
O texto da página 49 da citada revista apresenta relatos inverídicos e imprecisos e se baseia em manifestação anônima, supostamente escrita por "três delegados de Polícia Federal", conduta que, se verdadeira, se mostra incompatível com o exercício da função policial.
Os presos, Gedimar e Valdebran (Padilha, empresário), foram retirados da custódia por volta de 20 horas do dia 18 de setembro com destino à cidade de Cuiabá (MT). Antes, o sr. Gedimar havia saído da cela, unicamente, para a realização da acareação, retornando às 17 horas. Tudo registrado em livro a que a citada revista teve amplo acesso.
Além disso, o agente federal Herculano não realiza plantão na carceragem da PF em SP, mas sim, chefia o referido núcleo, encerrando seu expediente, diariamente, às 18 horas. Não era, pois, o plantonista no dia 18.
Ressalte-se que o sr. Freud Godoy (ex-assessor especial da Secretaria Particular da Presidência da República) apresentou-se, espontaneamente, na tarde do dia 18/09 (14h30), foi acareado com o sr. Gedimar Passos por volta de 16 horas e, 30 minutos após, deixou as dependências da PF em SP, sob a cobertura da imprensa nacional, não mais retornando ao prédio.
Igualmente mentirosa é a versão que o superintendente da PF em SP, delegado Geraldo José de Araújo, teria recebido telefonema do exmo. sr. ministro da Justiça (Márcio Thomaz Bastos), indagando-o sobre eventual "respingo no presidente". Tal fato nunca ocorreu.
Observe-se que o APF Herculano, realmente, foi procurado por uma repórter da revista, contudo, em todo o diálogo, desmentiu, categoricamente, as afirmações da jornalista. Apresenta-se leviana, pois, a ilação da reportagem que assevera não ter o interlocutor confirmado nem desmentido os fatos.
Apesar de alertada sobre a total improcedência das ilações, inclusive diante de provas documentais, a revista "Veja" optou por tentar criar fatos para sustentar sua versão fantasiosa.
O Departamento de Polícia Federal não pratica e não admite a prática de ilegalidade, constituindo-se em "polícia de Estado", voltada, unicamente, ao combate à criminalidade e à garantia da ordem pública e da segurança da sociedade brasileira e atua com o firme propósito de esclarecimento de todos os fatos apurados no desdobramento das ações relacionadas à Operação Sanguessuga.
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