*(LITERATURA CLANDESTINA REVOLUCIONÁRIA)*MICHEL FOUCAULT LIBERTE-ME.

VC LEU MICHEL FOUCAULT,NÃO?ENTÃO O QUE VC ESTÁ ESPERANDO FILHO DA PUTA?ELE É A CHAVE DA EVOLUÇÃO DOS HUMANOS.HISTORIA DA LOUCURA,NASCIMENTO DA CLINICA,AS PALAVRAS E AS COISAS,ARQUEOLOGIA DO SABER,A ORDEM DO DISCURSO,EU PIERRE RIVIÉRE,A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS,VIGIAR E PUNIR,HISTORIA DA SEXUALIDADE,EM DEFESA DA SOCIEDADE,OS ANORMAIS...EVOLUÇÃO OU MORTE!

Friday, October 13, 2006

Bush acentua bloqueio a Cuba Projeto do governo dos EUA, com conteúdo anexionista.





Ulises Canalesde Havana (Cuba)
A apresentação da segunda versão do informe da chamada Comissão de Assistência a uma Cuba Libre (Plano Bush), em 10 de julho, se traduziu de imediato em medidas concretas de aumento do cerco às atividades econômicas e comerciais da ilha no exterior.
Para o presidente estadunidense, George W. Bush, a determinação de derrubar as instituições e violar as leis cubanas, incluindo a própria Constituição política do país, é insuficiente e, conseqüentemente, requer elementos adicionais.
Frente a esse propósito, o governo da ilha apresentará na ONU, pela décima quinta vez desde 1992, o projeto de resolução "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos da América contra Cuba".
O documento denuncia exemplos concretos de uma "escalada agressiva de pressões econômicas e financeiras" contra este país, traduzida na criação de novos mecanismos interagências para aperfeiçoar a implementação de regulações do bloqueio.
Segundo denunciou o vice-primeiro-chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, a economia cubana sofreu danos em torno de 4,18 bilhões de dólares em consequência do recrudescimento dessas sanções impostas pela Casa Branca.
A maior restrição às visitas familiares dos cubano-americanos à sua nação de origem, resultou na diminuição de 54% das viagens, de 115 mil viagens em 2003 passaram a pouco menos de 62 mil en 2005.
Segundo o informe apresentado pelo governo cubano, essa medida aplicada com base no Plano Bush, provocou também a redução de 45% das viagens de estadunidenses à ilha, de 85 mil em 2003 apenas 39 mil no ano passado.
Além de aumentar as restrições para que emigrados cubanos enviem remessas e pacotes aos familiares, Washington impôs sanções à empresas e cidadãos estadunidense que violam o bloqueio.
Punidos por viajar
No biênio 2004-2006, mais de 800 pessoas foram punidas por viajar ilegalmente à Cuba - desse total 487 somente en 2005- e 85 empresas sofreram sanções.
A administração Bush intensificou as perseguições contra as transações comerciais e financieras de Cuba no exterior, ao ponto de estabelecer um Grupo de Identificação de Ativos Cubanos para investigar as vias em que entram e saiem as divisas.
Até agora 15 empresas com interesses cubanos radicadas em outros países têm sido submetidas à aplicação do bloqueio, e no caso de filiais estadunidenses se contempla também o enjuizamento penal.
A proibição de vendas de equipamentos médicos, destinados à programas para estrangeiros, por meio da Operacão Milagre, constitui outra ação para afetar a cooperação da ilha com nações necessitadas, para curar problemas visuais e outros projetos.
O cerco econômico mostrou sua obsessão anticubana com a criação de uma denominada Força de Tarefa Interagência do Níquel Cubano, cuja finalidade é impedir as vendas nacionais desse mineral no mundo.
Diante dos fatos, Havana afirma que o que Washington insistentemente chama de "embargo", na verdade, é uma verdadeira guerra econômica, um ato de genocídio unilateral e extraterritorial que pretende mutilar toda possibilidade de desenvolvimento de um Estado soberano.
Jornada contra o bloqueio
Uma Jornada de Reflexão Popular contra o bloqueio e a anexação se iniciará hoje em Cuba com a participação de organizações sociais e políticas e a população em geral.
A mobilização se estenderá até sexta-feira, 27 de outubro, e incluirá fóruns de debate, pronunciamentos de entidades sindicais, estudantis e organizações de massas, e ampliará a difusão sobre o tema como resposta à política agressiva de Estados Unidos.
Também serão desenvolvidos programas de TV e rádio, acompanhados de publicações na imprensa escrita para incrementar o conhecimento dos cubanos acerca das ameaças do denominado Plano Bush.
O governo cubano alerta para a presença de um anexo secreto no documento, cuja existência foi reconhecida oficialmente pela Casa Branca, e diz que o Plano Bush quer fomentar a subversão em Cuba e desatar uma agressão armada contra o país caribenho.
Uma das bandeiras que os participantes levantarão na Jornada é uma desclassificação desse anexo, calculado como uma ameaça contra a paz e a soberania do país.
No próximo oito de novembro a Assembléia Geral da ONU deverá decidir sobre o projeto de resolução contra o bloqueio, como se faz cada ano, sempre tendo como resultado uma vitória em favor de Cuba.
Os coletivos cubanos que se encontram em missão de trabalho no exterior também participarão da Jornada e debaterão sobre as implicações das novas disposições anunciadas por Bush.

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