Chávez afirma que EUA têm plano para derrubar Evo Morales
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou nesta quinta-feira (12/10) que está em marcha um plano dos Estados Unidos para efetuar um golpe de Estado contra o presidente boliviano Evo Morales. Na noite de terça-feira, Chávez enviou o chanceler venezuelano à Bolívia para se informar a respeito da situação.
"Tenho elementos de bastante peso para dizer: está em marcha o plano de um golpe de Estado para derrubar o governo do irmão presidente Evo Morales", disse o líder bolivariano em um ato no estado Zulia. "Quem? O império americano e a oligarquia da Bolívia. O mesmo plano que ativaram aqui, denuncio ante o mundo", acrescentou.
"Se algo chegar a acontecer com o irmão presidente Evo Morales, o responsável é o presidente dos Estados Unidos que é o agressor de nossos povos", disse. "A Venezuela não vai ficar de braços cruzados diante da agressão contra o povo irmão da Bolívia", afirmou, sem precisar as ações que seriam efetuadas por seu país.
"Se por alguma razão" o governo "legítimo, democrático do companheiro Evo Morales for derrubado, garanto que meu governo e eu faremos tudo o que pudermos para que um governo tirânico na Bolívia dure o mesmo tempo que durou aqui o tirânico (empresário Pedro) Carmona", que o retirou do poder por 47 horas em abril de 2002.
Chávez orientou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, que na quarta-feira estava no Equador, que viajasse para a Bolívia. "À noite (terça-feira) estava na Bolívia, e deve chegar hoje trazendo-me um relatório, mas estamos de pé para a defesa (...) Evo, resistência irmão e que Deus te abençoe", disse.
"Se a oligarquia latino-americana atrelada ao império americano desrespeitar as regras do jogo e ignorarem os direitos soberanos dos povos, estarão nos autorizando também a ativar qualquer mecanismo para devolver aos povos seus legítimos direitos", acrescentou.
Chávez prestou pelo segundo dia consecutivo sua solidariedade a Morales, que convocou para esta quinta-feira uma manifestação indígena em seu favor e chegou a um acordo com o sindicato dos motoristas para suspender uma greve de 48 horas.
"Se algo chegar a acontecer com o irmão presidente Evo Morales, o responsável é o presidente dos Estados Unidos que é o agressor de nossos povos", disse. "A Venezuela não vai ficar de braços cruzados diante da agressão contra o povo irmão da Bolívia", afirmou, sem precisar as ações que seriam efetuadas por seu país.
"Se por alguma razão" o governo "legítimo, democrático do companheiro Evo Morales for derrubado, garanto que meu governo e eu faremos tudo o que pudermos para que um governo tirânico na Bolívia dure o mesmo tempo que durou aqui o tirânico (empresário Pedro) Carmona", que o retirou do poder por 47 horas em abril de 2002.
Chávez orientou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, que na quarta-feira estava no Equador, que viajasse para a Bolívia. "À noite (terça-feira) estava na Bolívia, e deve chegar hoje trazendo-me um relatório, mas estamos de pé para a defesa (...) Evo, resistência irmão e que Deus te abençoe", disse.
"Se a oligarquia latino-americana atrelada ao império americano desrespeitar as regras do jogo e ignorarem os direitos soberanos dos povos, estarão nos autorizando também a ativar qualquer mecanismo para devolver aos povos seus legítimos direitos", acrescentou.
Chávez prestou pelo segundo dia consecutivo sua solidariedade a Morales, que convocou para esta quinta-feira uma manifestação indígena em seu favor e chegou a um acordo com o sindicato dos motoristas para suspender uma greve de 48 horas.
Chávez ameaça ação militar para ajudar Morales
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, alertou o Exército boliviano que está pronto a mobilizar tropas venezuelanas caso haja alguma ameaça ao governo de Evo Morales. Segundo a agência de notícias Associated Press, Chávez voltou a mencionar a existência de um plano americano para impedir Morales de governar efetivamente, dando margem para justificar uma possível remoção. "A Venezuela não vai manter seus braços cruzados se o povo boliviano e seu governo forem atacados por forças internas ou externas", disse o líder venezuelano. Desde que tomou posse em janeiro, o presidente boliviano, Evo Morales, vem alertando sobre uma possível conspiração encabeçada por companhias multinacionais. Isolamento A pressão sobre o governo de Evo Morales vem aumentando nos últimos meses, deixando-o cada vez mais isolado. Na semana passada, confrontos entre grupos de mineiros deixaram 16 mortos e causaram a demissão do ministro de Minas, Walter Villaroel, e do presidente da companhia mineradora estatal boliviana Comibol, Antonio Rebollo. Os enfrentamentos são considerados os piores já ocorridos no governo do presidente Evo Morales, eleito em dezembro do ano passado com o apoio dos mineiros. Segundo o porta-voz do governo boliviano, Alex Contreras, a "onda de rumores" de supostos golpes vem sendo alimentada por grupos "que detiveram o poder no passado". O porta-voz afirmou que a liderança de Morales é sólida porque tem o apoio das Forças Armadas, da Polícia e dos movimentos sociais. Insurreição Mesmo sem ter explicado bem o que faria no caso de problemas políticos na Bolívia, Hugo Chávez disse que a Venezuela "se recusaria a reconhecer qualquer governo que viesse por meio de uma insurreição". O presidente da Venezuela acusou a "oligarquia mediática" e a Embaixada americana em La Paz de fomentar o descontentamento entre militares e o aparecimento de greves. Chávez disse que, se o governo de Morales for deposto, seu país fará "tudo o que for possível" para que o (novo) governo dure tanto quanto o de Pedro Carmona, em 2002, na Venezuela. Carmona, liderou uma tentativa de golpe contra ele, Chávez, mas terminou 47 horas depois, em meio ao suporte popular do governo chavista. Na quarta-feira, o governo boliviano pediu cautela ao embaixador venezuelano em La Paz, depois que este ofereceu "sangue e as vidas" de seus compatriotas para defender "a bela revolução boliviana", o que gerou protestos da oposição boliviana.
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