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Tuesday, February 26, 2008

derrubada de satélite abala a China e a Rússia 26/02/08 Por Jim Lobe, para a IPS, de Washington

A decisão dos Estados Unidos de destruir com um míssil um dos seus satélites espiões descontrolados aumentou o temor da China e da Rússia de que Washington esteja a procurar afirmar o seu domínio espacial.
Pequim e Moscovo não ficaram convencidos com a explicação do Pentágono de que decidiu derrubar o satélite para proteger as áreas povoadas de possíveis materiais que caíssem na terra se este entrasse na atmosfera, e sobretudo proteger da meia tonelada de produtos tóxicos que poderiam ser libertados se o tanque de combustível caísse sobre o planeta."Até hoje, em toda a história da era espacial, nenhum objecto feito pelo homem feriu alguém", assinalou Michael Krepon, director do Projecto de Segurança Espacial, do Centro Henry L. Stimson em Washington, entrevistado pelo diário The Baltimore Sun, depois de o Pentágono informar que teve sucesso o derrube do satélite com um míssil lançado de um barco militar no oceano Pacífico.A razão avançada para o derrube, a protecção da população, "não é nada convincente", disse.De facto, há três semanas, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, admitiu aos jornalistas que o satélite L-21 - lançado de forma secreta pelo Escritório Nacional de Reconhecimento em 2006, mas que aparentemente falhou pouco depois de entrar em órbita, não representava uma significativa ameaça à vida humana.

"Dado que 75% do planeta é coberto de água e grande parte da terra não é habitada, a probabilidade de o satélite ou qualquer material cair em áreas povoadas é muito pequena", disse a jornalistas no dia 28 de Janeiro, logo que se soube que o Pentágono antecipava que o L-21 poderia sair de órbita por alturas do 1º de Março.Mas, na semana passada, o Pentágono pareceu mudar o tom, insistindo que os riscos para a vida humana eram suficientemente grandes para justificar a necessidade de destruir o satélite sobre o oceano.O anúncio do Pentágono provocou manifestações de preocupação tanto da China quanto da Rússia, que só dois dias antes tinham apresentado de forma conjunta na Conferência de Desarmamento da ONU, em Genebra, uma proposta de tornar mais estrito o tratado de 1967 que proíbe o desenvolvimento de todo o tipo de armas para serem usadas no espaço.Apesar de o disparo do míssil de quarta-feira - cuja precisão ainda não foi detalhada - não violar tecnicamente esse acordo, desperta dúvidas sobre as intenções de Washington no espaço, apesar dos esforços do governo de George W. Bush de esclarecer Moscovo e Pequim que os seus motivos eram meramente humanitários.

O lançamento do míssil interceptor SM-3 implicou no uso de um sistema de radares da Marinha norte-americana, desenhado para derrubar mísseis balísticos de médio alcance, para o que é necessário um programa informático especial anti-satélites, explicou Deborah Bain, do Fundo Ploughshares, uma organização filantrópica pelo desarmamento com sede na Califórnia.
"A questão é que o programa informático não era tão difícil de desenvolver, e agora existe", escreveu a especialista no site da Ploughshares. (http://www.ploughshares.org/)"E apesar de o míssil SM-3 não ter raio de alcance para atingir com segurança a maioria dos satélites activos, há mísseis interceptadores do sistema de defesa terrestre intermédia (Ground-Based Midcourse) que têm", disse.Tudo isto "aumenta a preocupação sobre os mísseis de defesa e os planos espaciais dos Estados Unidos", acrescentou.A tecnologia utilizada na quarta-feira tem uma grande gama de possibilidades de aplicação no espaço, que preocupam Moscovo e Pequim, segundo os especialistas."Há uma real preocupação de que os Estados Unidos estejam a procurar desenvolver armas espaciais disfarçadas dentro de outros sistemas", disse David Wright, da União dos Cientistas Responsáveis (Union of Concerned Scientists), ao jornal The Washington Post antes do disparo do míssil que, acrescentou, "entusiasma aqueles que pensam que devemos desenvolver a nossa capacidade anti-satélite".
A inquietação em torno das intenções dos Estados Unidos no espaço aumentou em especial desde que Bush prometeu renunciar ao Tratado sobre Mísseis Antibalísticos de 1972 com Moscovo, durante a sua campanha para a reeleição presidencial. Em Dezembro de 2002, anunciou formalmente que Washington se retirava do tratado, no marco de uma série de medidas que culminaram na invasão do Iraque quatro meses depois, destinadas a libertar a política externa dos EUA daquilo que Bush considerava serem as excessivas limitações legais internacionais.Em Agosto de 2007, Washington anunciou uma nova política espacial, sublinhando "a liberdade de acção no espaço" e a sua determinação em "dissuadir outros de limitar esses direitos ou a capacidade de desenvolvimento para exercê-los".



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