11/9: É proibido divergir 17/03/08 por Juan GELMAN
a farsa do 11 de setrembro
http://resistir.info/links/links_11set.html
Pobre Marion Cotillard. Ganhou o Oscar 2008 como melhor atriz por sua personificação de Edith Piaf no filme La vie en rose, mas a revista Marianne começou a fazer circular declarações que a atriz francesa formulou há um ano: então, ela colocou em dúvida a versão oficial da Casa Branca sobre os atentados de 11/9. A velha notícia foi retomada pela mídia britânica e estadounidense, e já se especula que isso lhe custará a carreira em Hollywood e talvez na própria França, dado que a questão explode nos momentos em que o presidente Nicolas Sarkozy procura uma aproximação íntima com a Casa Branca. Os Oscar costumam estar envolvidos em escândalos que a imprensa norte-americana enfeita e seus leitores desfrutam, só que é a primeira vez que cobram de uma estrela a fatura com retroatividade.Cabe reparar em alguns detalhes. Uns 25 por cento das ações da promotora da campanha anti-Cotillard pertence ao Carlyle Group, um mega-consórcio presidido pelo ex-chefe do Pentágono, Frank Carlucci, e especializado no controle de meios de informação e de sociedades dedicadas à compra e vendas de armamento. É curioso: o Carlyle Group foi, durante anos, uma entidade para onde convergiam investimentos de Bush pai e da família bin Laden, além de George Soros, do ex-primeiro-ministro britânico John Major, do multimilionário russo convicto de fraude Mijail Jodorkovsky, e de outros personagens da mesma índole. Os ataques contra Cotillard não são gratuitos. Um cineasta que deita com sua filha adotiva é uma bolha que se dissipa no ar e não mais. Um diretor que questiona o pensamento único que Washington pretende impor ao mundo é imperdoável. Bem o sabe Jean-Luc Godard.
A descrença sobre os verdadeiros autores do atentado contra as Torres Gêmeas não é nova. Demonstrou-se que houve insólitos e muitos lucrativos movimentos na Bolsa norte-americana uma semana antes, como se alguns soubessem. As fotos do anunciado choque de um avião contra o edifício do Pentágono gera não poucas dúvidas sobre se realmente existiu. Como exemplo, o senador japonês Yukihisa Fujita que, na sessão parlamentar de 11 de janeiro deste ano, criticou o primeiro-ministro Yasuo Fukuda e os ministros de Defesa, de Finanças e de Relações Exteriores do Japão, que ainda não haviam confirmado, seis anos depois do fato, que o 11/9 foi orquestrado por Osama bin Laden.
O jornalista e escritor Thierry Meyssan (http://www.voltaire.org/) cedo advertiu de que se tratava de una ação terrorista fabricada pelos serviços secretos dos EUA e Israel. Serviu como uma luva a W. Bush para executar o plano que os “falcões-galinha” haviam preparado anos atrás a fim de controlar o petróleo do Oriente Médio, recurso indispensável para impor seu domínio no mundo inteiro.
O ceticismo em relação à versão de Washington converteu-se em desmentido em vários círculos políticos europeus. O ex-presidente da Itália, Francesco Cossiga, um homem cuja honestidade até os adversários reconhecem, foi terminante: “Fizeram-nos acreditar que bin Laden haveria confessado ser o autor do ataque de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas de Nova York, enquanto que, na realidade, os serviços estadounidenses e europeus sabiam perfeitamente que esse atentado desastroso foi planificado e executado pela CIA e o Mossad, com o objetivo de acusar os países árabes de terrorismo, e justificar assim os ataques contra Iraque e Afeganistão” (Corriere della Sera, 30-11-07). É notório que Cossiga é católico e nada terrorista.
Giulietto Chiesa, jornalista e deputado do Parlamento Europeu, que considerou uma “fantasia ridícula e insustentável” a versão da Casa Branca sobre o 11/9, não vacilou em qualificar W. Bush e Dick Cheney de “mentirosos manifestos” (http://www.zerofilm.info/, 10-07-07) nem em sublinhar que aqueles que formulavam objeções à versão oficial, inclusive as mais tímidas, “eram tratados por loucos, dementes ou de aliados perigosos desses terroristas islâmicos”. Pouco falta para isso ocorrer com Marion Cotillard.É público que os 16 serviços de espionagem dos EUA aprovaram por consenso a mais recente Estimativa Nacional de Inteligência, que deixa claro que o Irã suspendeu em 2003 seu programa nuclear com fins militares. Isto não é obstáculo para que W. Bush e seus acólitos insistam no perigo nuclear iraniano, nem impede o Pentágono de aperfeiçoar os planos de um ataque nuclear contra o governo de Teerã.O Centro pela Integridade Pública, de Washington, registrou em estudo recente que W. Bush, Dick Cheney, Condoleezza Rice, Donald Rumsfeld, Colin Powell e outros altos funcionários da Casa Branca haviam mentido sobre o Iraque ao menos 935 vezes nos dois anos que seguintes ao 11/9 (http://www.publicintegrity.org/). O Número Um na matéria foi W. Bush: 232 afirmações falsas sobre as armas de destruição massiva em poder de Saddam Hussein e 28 sobre os presumíveis laços Bagdá-al Qaida. Sendo assim, uma mentira mais que diferença faria ao tigre?
http://resistir.info/links/links_11set.html
Pobre Marion Cotillard. Ganhou o Oscar 2008 como melhor atriz por sua personificação de Edith Piaf no filme La vie en rose, mas a revista Marianne começou a fazer circular declarações que a atriz francesa formulou há um ano: então, ela colocou em dúvida a versão oficial da Casa Branca sobre os atentados de 11/9. A velha notícia foi retomada pela mídia britânica e estadounidense, e já se especula que isso lhe custará a carreira em Hollywood e talvez na própria França, dado que a questão explode nos momentos em que o presidente Nicolas Sarkozy procura uma aproximação íntima com a Casa Branca. Os Oscar costumam estar envolvidos em escândalos que a imprensa norte-americana enfeita e seus leitores desfrutam, só que é a primeira vez que cobram de uma estrela a fatura com retroatividade.Cabe reparar em alguns detalhes. Uns 25 por cento das ações da promotora da campanha anti-Cotillard pertence ao Carlyle Group, um mega-consórcio presidido pelo ex-chefe do Pentágono, Frank Carlucci, e especializado no controle de meios de informação e de sociedades dedicadas à compra e vendas de armamento. É curioso: o Carlyle Group foi, durante anos, uma entidade para onde convergiam investimentos de Bush pai e da família bin Laden, além de George Soros, do ex-primeiro-ministro britânico John Major, do multimilionário russo convicto de fraude Mijail Jodorkovsky, e de outros personagens da mesma índole. Os ataques contra Cotillard não são gratuitos. Um cineasta que deita com sua filha adotiva é uma bolha que se dissipa no ar e não mais. Um diretor que questiona o pensamento único que Washington pretende impor ao mundo é imperdoável. Bem o sabe Jean-Luc Godard.
A descrença sobre os verdadeiros autores do atentado contra as Torres Gêmeas não é nova. Demonstrou-se que houve insólitos e muitos lucrativos movimentos na Bolsa norte-americana uma semana antes, como se alguns soubessem. As fotos do anunciado choque de um avião contra o edifício do Pentágono gera não poucas dúvidas sobre se realmente existiu. Como exemplo, o senador japonês Yukihisa Fujita que, na sessão parlamentar de 11 de janeiro deste ano, criticou o primeiro-ministro Yasuo Fukuda e os ministros de Defesa, de Finanças e de Relações Exteriores do Japão, que ainda não haviam confirmado, seis anos depois do fato, que o 11/9 foi orquestrado por Osama bin Laden.
O jornalista e escritor Thierry Meyssan (http://www.voltaire.org/) cedo advertiu de que se tratava de una ação terrorista fabricada pelos serviços secretos dos EUA e Israel. Serviu como uma luva a W. Bush para executar o plano que os “falcões-galinha” haviam preparado anos atrás a fim de controlar o petróleo do Oriente Médio, recurso indispensável para impor seu domínio no mundo inteiro.
O ceticismo em relação à versão de Washington converteu-se em desmentido em vários círculos políticos europeus. O ex-presidente da Itália, Francesco Cossiga, um homem cuja honestidade até os adversários reconhecem, foi terminante: “Fizeram-nos acreditar que bin Laden haveria confessado ser o autor do ataque de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas de Nova York, enquanto que, na realidade, os serviços estadounidenses e europeus sabiam perfeitamente que esse atentado desastroso foi planificado e executado pela CIA e o Mossad, com o objetivo de acusar os países árabes de terrorismo, e justificar assim os ataques contra Iraque e Afeganistão” (Corriere della Sera, 30-11-07). É notório que Cossiga é católico e nada terrorista.
Giulietto Chiesa, jornalista e deputado do Parlamento Europeu, que considerou uma “fantasia ridícula e insustentável” a versão da Casa Branca sobre o 11/9, não vacilou em qualificar W. Bush e Dick Cheney de “mentirosos manifestos” (http://www.zerofilm.info/, 10-07-07) nem em sublinhar que aqueles que formulavam objeções à versão oficial, inclusive as mais tímidas, “eram tratados por loucos, dementes ou de aliados perigosos desses terroristas islâmicos”. Pouco falta para isso ocorrer com Marion Cotillard.É público que os 16 serviços de espionagem dos EUA aprovaram por consenso a mais recente Estimativa Nacional de Inteligência, que deixa claro que o Irã suspendeu em 2003 seu programa nuclear com fins militares. Isto não é obstáculo para que W. Bush e seus acólitos insistam no perigo nuclear iraniano, nem impede o Pentágono de aperfeiçoar os planos de um ataque nuclear contra o governo de Teerã.O Centro pela Integridade Pública, de Washington, registrou em estudo recente que W. Bush, Dick Cheney, Condoleezza Rice, Donald Rumsfeld, Colin Powell e outros altos funcionários da Casa Branca haviam mentido sobre o Iraque ao menos 935 vezes nos dois anos que seguintes ao 11/9 (http://www.publicintegrity.org/). O Número Um na matéria foi W. Bush: 232 afirmações falsas sobre as armas de destruição massiva em poder de Saddam Hussein e 28 sobre os presumíveis laços Bagdá-al Qaida. Sendo assim, uma mentira mais que diferença faria ao tigre?
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