Abertura de Concurso para Astronauta da ESA 10/05/08
http://www.esa.int/esaCP/Portugal.html
Numa sessão a decorrer no próximo dia 15, às 10:30, no Pavilhão do Conhecimento, com a presença do astronauta Ernst Messerschmid do Centro Europeu de Astronautas (EAC), de Horst Schaarschmidt director da divisão de astronautas do EAC e do investigador português Manuel Paiva, especialista em investigação biomédica para o Espaço, será anunciado publicamente o primeiro concurso de recrutamento de astronautas da ESA em que cidadãos portugueses poderão concorrer.Desde a adesão de Portugal à ESA, em Novembro de 2000, é a primeira vez que a ESA abre concurso para novos astronautas. Anteriormente a ESA abriu concurso para astronautas apenas em duas ocasiões. A primeira vez foi em 1978 quando seleccionou o seu primeiro corpo de astronautas e o segundo concurso ocorreu em 1992, com a finalidade de seleccionar candidatos para trabalhar no laboratório Columbus da Estação Espacial Internacional, lançado no passado 7 de Fevereiro. O novo concurso da ESA é aberto a cidadãos dos 17 Estados Membros (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido) e tem como objectivo reforçar o corpo de astronautas tendo em vista futuras missões à Estação Espacial Internacional, eventualmente missões à Lua ou outro tipo de missões, como as missões de longa duração para preparar uma futura missão a Marte (ver programa Aurora da ESA).
como é normal neste tipo de concursos, os candidatos devem ter bons conhecimentos técnicos e científicos, apresentar um quadro psicológico e intelectual adequado a missões espaciais e devem estar em boa forma física. É justamente pela componente física que começa a primeira triagem dos candidatos, sendo exigido um certificado médico idêntico ao que é exigido aos pilotos particulares, reconhecido pelas autoridades aeronáuticas nacionais. No entanto, o nível de exigência de saúde física dos candidatos é muito mais flexível que os critérios de selecção dos primeiros astronautas, dado que os voos actuais dispõem de um nível de conforto muito maior. Por exemplo, neste concurso um candidato com problemas de visão pouco significativos poderá ser seleccionado, não será prontamente excluído como acontecia no passado. As candidaturas poderão ser apresentadas neste sítio da ESA a partir do dia 19 de Maio.
Frequentemente o cidadão comum questiona-se sobre os recursos financeiros públicos e privados necessários à concretização deste tipo de missões, sobre as suas vantagens e o seu impacto no seu quotidiano. Primeiro, o cidadão deve comparar a utilidade deste tipo de missões com a utilidade e os custos que envolvem outras actividades que concentram grandes recursos financeiros, como os recursos reservados ao armamento, à investigação e exploração de combustíveis poluentes (por exemplo, a investigação da indústria petrolífera continua a envolver grandes recursos financeiros) e das avultadas quantias monetárias dispersas nos mercados financeiros, em actividades especulativas e não produtivas. Em segundo lugar, hoje em dia quase todos os cidadãos do mundo já beneficiam no seu quotidiano de inúmeras tecnologias resultantes da investigação espacial (alguns exemplos nesta página da NASA). Por último, a história da humanidade é uma história contínua de migrações e de exploração de novos territórios, em grande parte motivada por questões de sobrevivência. Nada nos garante que no futuro não sejamos obrigados a migrar ou a explorar recursos fora do nosso planeta, sobretudo se continuarmos a explorá-lo da forma intensiva como o fazemos actualmente.
Numa sessão a decorrer no próximo dia 15, às 10:30, no Pavilhão do Conhecimento, com a presença do astronauta Ernst Messerschmid do Centro Europeu de Astronautas (EAC), de Horst Schaarschmidt director da divisão de astronautas do EAC e do investigador português Manuel Paiva, especialista em investigação biomédica para o Espaço, será anunciado publicamente o primeiro concurso de recrutamento de astronautas da ESA em que cidadãos portugueses poderão concorrer.Desde a adesão de Portugal à ESA, em Novembro de 2000, é a primeira vez que a ESA abre concurso para novos astronautas. Anteriormente a ESA abriu concurso para astronautas apenas em duas ocasiões. A primeira vez foi em 1978 quando seleccionou o seu primeiro corpo de astronautas e o segundo concurso ocorreu em 1992, com a finalidade de seleccionar candidatos para trabalhar no laboratório Columbus da Estação Espacial Internacional, lançado no passado 7 de Fevereiro. O novo concurso da ESA é aberto a cidadãos dos 17 Estados Membros (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido) e tem como objectivo reforçar o corpo de astronautas tendo em vista futuras missões à Estação Espacial Internacional, eventualmente missões à Lua ou outro tipo de missões, como as missões de longa duração para preparar uma futura missão a Marte (ver programa Aurora da ESA).
como é normal neste tipo de concursos, os candidatos devem ter bons conhecimentos técnicos e científicos, apresentar um quadro psicológico e intelectual adequado a missões espaciais e devem estar em boa forma física. É justamente pela componente física que começa a primeira triagem dos candidatos, sendo exigido um certificado médico idêntico ao que é exigido aos pilotos particulares, reconhecido pelas autoridades aeronáuticas nacionais. No entanto, o nível de exigência de saúde física dos candidatos é muito mais flexível que os critérios de selecção dos primeiros astronautas, dado que os voos actuais dispõem de um nível de conforto muito maior. Por exemplo, neste concurso um candidato com problemas de visão pouco significativos poderá ser seleccionado, não será prontamente excluído como acontecia no passado. As candidaturas poderão ser apresentadas neste sítio da ESA a partir do dia 19 de Maio.
Frequentemente o cidadão comum questiona-se sobre os recursos financeiros públicos e privados necessários à concretização deste tipo de missões, sobre as suas vantagens e o seu impacto no seu quotidiano. Primeiro, o cidadão deve comparar a utilidade deste tipo de missões com a utilidade e os custos que envolvem outras actividades que concentram grandes recursos financeiros, como os recursos reservados ao armamento, à investigação e exploração de combustíveis poluentes (por exemplo, a investigação da indústria petrolífera continua a envolver grandes recursos financeiros) e das avultadas quantias monetárias dispersas nos mercados financeiros, em actividades especulativas e não produtivas. Em segundo lugar, hoje em dia quase todos os cidadãos do mundo já beneficiam no seu quotidiano de inúmeras tecnologias resultantes da investigação espacial (alguns exemplos nesta página da NASA). Por último, a história da humanidade é uma história contínua de migrações e de exploração de novos territórios, em grande parte motivada por questões de sobrevivência. Nada nos garante que no futuro não sejamos obrigados a migrar ou a explorar recursos fora do nosso planeta, sobretudo se continuarmos a explorá-lo da forma intensiva como o fazemos actualmente.
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