Michel Maffesoli 13/09/07 literatura moderna e subversiva.
Esta reedição, sugerida pelo próprio autor, traz à luz uma obra clássica, que se vê cada vez mais atualizada na dinâmica da vida contemporânea, na medida em que mostra que há uma lógica passional que anima o corpo social: o organismo como uma das estruturas essenciais de toda socialidade. Esta obra não é somente um resgate, mas um fio condutor importante para a epistemologia de Maffesoli.
Não há nada pior do que aqueles que querem fazer o bem, em particular o bem para os outros. E o mesmo se aplica àqueles que "pensam o bem". Eles têm a irresistível tendência para pensar para e em lugar dos outros. Este magistério moral, pois e bem de moralismo que se trata, é perigoso. O ´bem´ é, com efeito, a justificação última do messianismo judaico-cristão. As teorias modernas da emancipação e do universalismo, que os seus últimos avatares, assentam, igualmente, neste princípio de base. Conformismo preocupante, porque não mais aplicável.
Os anos passam e este livro fica cada vez mais atual. Neste Brasil do começo do século XXI, atolado em escândalos de corrupção e na crise das utopias da esquerda, Michel Maffesoli aparece como um oráculo que enfrentou os lugares-comuns da modernidade em busca de pistas interpretativas para a compreensão dos fenômenos sociais. A Transfiguração do Político é um libelo contra todos os tipos de poder, inventário implacável dos descaminhos da libido dominandi. Ensaio libertário, denuncia as estratégias milenares das estruturas de poder para conter a explosão dos sentidos e reproduzir-se em benefício próprio.Fora do cartesianismo da relação otimismo/ pessimismo, Michel Maffesoli descreve com paixão os caminhos encontrados pelos indivíduos e pelas massas no cotidiano para resistir ao horror do poder. O sociólogo do cotidiano demonstra como a Razão na modernidade foi transformada em instrumento de controle, expulsando e condenando todas as manifestações não-racionais, afetivas, da ordem do inútil, a cultura do sentimento. Maffesoli mostra que o homem, ser simbólico, não pode ser reduzido à lógica do utilitário, nem ter amputada a sua dimensão mágica, poética, sonhadora. Manifesto em defesa da vida, da arte, da liberdade, do estar-junto e do "supérfluo necessário", A Transfiguração do político desmonta os projetos futuristas empenhados em oferecer à sociedade grandes ideais, as utopias clássicas que desabaram.
Os anos passam e este livro fica cada vez mais atual. Neste Brasil do começo do século XXI, atolado em escândalos de corrupção e na crise das utopias da esquerda, Michel Maffesoli aparece como um oráculo que enfrentou os lugares-comuns da modernidade em busca de pistas interpretativas para a compreensão dos fenômenos sociais. A Transfiguração do Político é um libelo contra todos os tipos de poder, inventário implacável dos descaminhos da libido dominandi. Ensaio libertário, denuncia as estratégias milenares das estruturas de poder para conter a explosão dos sentidos e reproduzir-se em benefício próprio.Fora do cartesianismo da relação otimismo/ pessimismo, Michel Maffesoli descreve com paixão os caminhos encontrados pelos indivíduos e pelas massas no cotidiano para resistir ao horror do poder. O sociólogo do cotidiano demonstra como a Razão na modernidade foi transformada em instrumento de controle, expulsando e condenando todas as manifestações não-racionais, afetivas, da ordem do inútil, a cultura do sentimento. Maffesoli mostra que o homem, ser simbólico, não pode ser reduzido à lógica do utilitário, nem ter amputada a sua dimensão mágica, poética, sonhadora. Manifesto em defesa da vida, da arte, da liberdade, do estar-junto e do "supérfluo necessário", A Transfiguração do político desmonta os projetos futuristas empenhados em oferecer à sociedade grandes ideais, as utopias clássicas que desabaram.
Portanto, de onde viemos? Quais são esses valores sociais que se impuseram progressivamente, para constituir o que foi chamado de modernidade, mas que, afinal, não passou de "pós-medievalidade"? [...]À imagem do que nos diz a arquitetura sobre o pós-modernismo, a pós-modernidade nascente é uma construção plural, feita de "pedaços" diferentes. É esse mosaico que os textos deste livro procuram esclarecer: crítica da doxa individualista, importância do lúdico e da função do arquétipo, necessidade, em oposição ao racionalismo dominante, de instaurar uma "razão sensível" e, last but not least, o aspecto essencial do espaço, do lugar que faz o elo.
http://www.youtube.com/watch?v=2SSD84tB8Cs
Sociólogo francês, Michel Maffesoli é um autor dionisíaco na vida real. Neste novo livro, A Parte do Diabo, dedica-se a uma questão sombria dos nossos tempos: o lugar do mal. ...
É um verdadeiro tratado de decifragem do mundo contemporâneo, que opõe as instituições e as fulgurâncias de razão sensível às razões da razão racionalizante.
http://www.youtube.com/watch?v=2SSD84tB8Cs
Sociólogo francês, Michel Maffesoli é um autor dionisíaco na vida real. Neste novo livro, A Parte do Diabo, dedica-se a uma questão sombria dos nossos tempos: o lugar do mal. ...
É um verdadeiro tratado de decifragem do mundo contemporâneo, que opõe as instituições e as fulgurâncias de razão sensível às razões da razão racionalizante.
1 Comments:
At 1/09/2013, ale said…
Queria lembrar como apareci neste blog... comecei minha procura sobre simulacro e simulacao, passei em foucault , marx e acabei nesta página.
Quanta dica boa!!! faz tempo que nao tenho a sorte de boas garimpadas. Obrigado pelas dicas.
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