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Friday, April 11, 2008

Pentágono vai instalar base militar no Sul do Marrocos 11/04/08 Por Pedro Canales

No entanto, especula-se que o verdadeiro objetivo é a obtenção de petróleo na África e o controle de seus sistemas globais de distribuição, além de rivalizar com a influência da China no continente africano. O comando militar será instalado na cidade de Tan Tan, fronteira entre o Marrocos e o Saara Ocidental
Os Estados Unidos escolheram a Costa Atlântica do Marrocos para instalar o novo Comando da África (Africom), que terá como objetivo controlar militarmente este continente. Com a anuência do rei Mohamed VI, o Pentágono constrói uma enorme base militar de mil hectares de extensão na localidade costeira de Tan Tan, próximo ao território da antiga colônia espanhola do Saara Ocidental e de frente para o Arquipélago Canário.O Pentágono tem negociado nos últimos anos com diversos países africanos sobre onde istalar o Africom. Decidiu-se finalmente pelo Marrocos em razão de sua “localização privilegiada”: um porto no Atlântico, para o abastecimento por via marítima dos Estados Unidos, e um aeroporto que permite o deslocamento de tropas a qualquer ponto do continente. A escolha se dá também pela sólida amizade do Reino de Mohamed VI com os Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial.O Africom comecará a operar em 30 de setembro e a jurisdição militar estadunidense se estenderá sobre todo o continente, exceto Egito, que seguirá ligado ao comando dos EUA de Centcom, e Madagascar que continuará com a Zona do Pacífico (Pacom).
Também houve confirmação por parte francesa. Paris, que não vê com bons olhos o desembarque de marines no norte da África, que até agora considerava a região de sua influência estratégica, parece se resignar diante de irreversibilidade da decisão.Para finalizar os detalhes do acordo houve numerosas reuniões entre os serviços de inteligência dos EUA – DIA (Agência de Inteligência do Pentágono) e CIA – com seus homólogos marroquinos da inteligência militar e o serviço exterior DGED, especialistas estadunidenses realizaram um estudo topográfico do terreno eleito para hospedar a base na desembocadura do rio Draa, a poucos quilômetros da cidade de Tan Tan, e junto à praia.
Segundo pontes da Inteligência marroquina, o Departamento de Defesa estadunidense já está enviando equipes de comunicações ao local. Hoje, os Estados Unidos não têm tropas no Marrocos. As bases no país magrebe foram fechadas em 1963 e as facilidades à Marinha dos Estados Unidos no porto de Kenitra, suspensas em 1978.No entanto, Marrocos tem cooperado com Washington todos estes anos, permitindo às Forças de Intervenção Rápida, com base na Flórida, realizar escalas para seu deslocamento até o Oriente Médio durante as sucessivas guerras do Golfo.


Uma grande base no Sul do Marrocos permitirá ao Pentágono alcançar objetivos estratégicos dos Estados Unidos. Em primeiro lugar, servirá para controlar os movimentos jihadistas na zona do Saara/Sahel.O Exército estadunidense realizou diferentes manobras conjuntas há vários anos com os exércitos dos países próximos ao Sahel no marco da Iniciativa Antiterrorista Transaariana, Iniciativa Pan Sahel, e outras, que tiveram como cenário a costa marroquina, o deserto mauritano e a região conhecida como “o triângulo da morte”, situada entre Argélia, Marrocos, Mauritânia e Mali.Há rumores de células islamistas da al-Qaida e do Magreb Islâmico (AQMI) se movem ao largo pela zona.Em segundo lugar, o Pentágono quer assegurar a segurança do trânsito dos superpretroleiros que chegam do Golfo Pérsico à Europa seguindo a rota do Cabo da Boa Esperança. Navegam por um corredor de máximo interesse estratégico, já que pelo mesmo escorre mais da metade do petróleo consumido pela União Européia.Em terceiro lugar, os Estados Unidos vigiarão da base de Tan Tan os complexos energéticos do noroeste africano, assim como a rede de gasodutos que atravessa o Saara e o Sahel. O alcance dos “olhos” eletrônicos de Washington e as forças especiais estacionadas de forma permanente na nova instalação permitirão um rápido acesso aos campos petrolíferos da Nigéria e do Golfo da Guiné, passando pelos gasodutos que a médio prazo atravessarão o Sahel, em particular o Nigéria-Argélia cuja construção já está em marcha.


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