Revista norte-americana revela espionagem de ONGs ambientalistas 28/04/08
Uma investigação conduzida pelo jornalista James Ridgeway para a revista independente Mother Jones revela que uma empresa privada de segurança, criada por ex-agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos, realizou actividades de espionagem em organizações ambientalistas. Artigo de Raquel Casiraghi de Porto Alegre (RS)
De acordo com a Agência Mundo Real, a investigação é baseada em documentos da própria empresa, Beckett Brown Internacional, que foram entregues à revista por um ex-investidor.Os documentos mostram que durante a metade da década de noventa, até aos anos 2000, a companhia espiou organizações como Amigos da Terra Internacional e Greenpeace. O objectivo era entregar dados confidenciais a grandes empresas envolvidas em problemas ambientais.
De entre os clientes da Beckett Brown Internacional estão a National Rifle Association (um dos mais poderosos lobbies para a liberalização de armas nos Estados Unidos), que promove o porte de armas, o também norte-americano Carlyle Group, primeiro gestor mundial de valores financeiros e fundos de investimentos, e a cadeia de supermercados Wal-Mart. A empresa também prestou serviços para a Halliburton, companhia de capitais encarregada de inúmeros contratos obtidos sem licitação para reconstruir o Iraque depois da invasão dos Estados Unidos e a multinacional de sementes Monsanto.De acordo com a investigação, a Beckett Brown Internacional utilizou práticas ilegais como fazer buscas nos recipientes de lixo, infiltrar funcionários nas organizações e fazer escuta telefónica em ligações dos activistas para conseguir as informações das entidades ambientalistas. As práticas permitiram que a empresa elaborasse detalhados informes de informação, que incluíam listas dos doadores das organizações, números da Segurança Social dos seus integrantes e memorandos estratégicos.Em 2001, desacordos entre os directores da empresa de segurança acabaram por dissolver a empresa. No entanto, a partir desse momento os funcionários da Beckett Brown Internacional começaram a trabalhar noutras companhias de segurança, que permanecem activas actualmente.
De acordo com a Agência Mundo Real, a investigação é baseada em documentos da própria empresa, Beckett Brown Internacional, que foram entregues à revista por um ex-investidor.Os documentos mostram que durante a metade da década de noventa, até aos anos 2000, a companhia espiou organizações como Amigos da Terra Internacional e Greenpeace. O objectivo era entregar dados confidenciais a grandes empresas envolvidas em problemas ambientais.
De entre os clientes da Beckett Brown Internacional estão a National Rifle Association (um dos mais poderosos lobbies para a liberalização de armas nos Estados Unidos), que promove o porte de armas, o também norte-americano Carlyle Group, primeiro gestor mundial de valores financeiros e fundos de investimentos, e a cadeia de supermercados Wal-Mart. A empresa também prestou serviços para a Halliburton, companhia de capitais encarregada de inúmeros contratos obtidos sem licitação para reconstruir o Iraque depois da invasão dos Estados Unidos e a multinacional de sementes Monsanto.De acordo com a investigação, a Beckett Brown Internacional utilizou práticas ilegais como fazer buscas nos recipientes de lixo, infiltrar funcionários nas organizações e fazer escuta telefónica em ligações dos activistas para conseguir as informações das entidades ambientalistas. As práticas permitiram que a empresa elaborasse detalhados informes de informação, que incluíam listas dos doadores das organizações, números da Segurança Social dos seus integrantes e memorandos estratégicos.Em 2001, desacordos entre os directores da empresa de segurança acabaram por dissolver a empresa. No entanto, a partir desse momento os funcionários da Beckett Brown Internacional começaram a trabalhar noutras companhias de segurança, que permanecem activas actualmente.
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