Rússia perdoou a antiga dívida da Líbia de 4,6 bilhões de dólares 17/04/08

Rússia: O Ressurgimento da Grande Potência.Na presente obra, uma adaptação do texto da tese de 2005, Roberto Colin apresenta um panorama dos fatos que levaram Mikhail Gorbatchov a adotar as políticas da Perestroika (reconstrução) e da Glasnost (transparência) no decadente império soviético, o longo governo de Boris Ieltsin (de 1991 até a renúncia, em 1999) e faz uma análise do que chama de "O processo de reorganização nacional" empreendido por Vladimir Putin, o que inclui a política externa e o relacionamento com o Brasil. É a partir daí que emerge a explicação dos motivos e das estratégias que estão por trás do ressugirmento da grande potência após a intempérie política, econômica e social que quase fez soçobrar a milenária civilização russa.autor ROBERTO COLIN.
A Rússia perdoou a antiga dívida da Líbia de 4,6 bilhões de dólares em troca de novos contratos importantes para empresas russas , informou esta quinta-feira (17) o ministro das Finanças russo, Alexei Kudrin, que acompanha o presidente Vladimir Putin na sua primeira visita à Líbia.

“ Como eram os créditos especialmente militares, a Rússia vai os perdoar em troca de contratos multimilionários para companhias russas”, declarou Kudrin em Trípoli. O ministro e seus colegas líbios firmaram hoje o acordo intergovernamental sobre as relações cobrirá em 70% segundo as informações atinge 4,6 bilhões de dólares.O mais importante dos contratos futuros é a construção de uma via ferroviária entre Bengasi e Sirte , projeto que se estima em 2,2 bilhões de euros e que será executado pela estatal russa RZD: o monopólio no setor de construção de ferrovias.A soma do contrato, de acordo com Kudrin “ cobrirá 70% da importação de maquinaria, equipamento e artigos de metais russa à Líbia”. “ A reestruturação da dívida significa a eliminação de todos os escolhos em nossos relações”, destacou Kudrin , ao constatar que outros “países não haviam obtido os contratos semelhantes aos que a Rússia e Líbia assinaram hoje”.