Em dia de novo recorde do petróleo,Wall Street fecha sem tendência definida 19/05/08 hahahahaha os jogos mortais vão começar.
Nova York, 19 mai (EFE).- As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, dia em que as negociações entre o Yahoo! e a Microsoft foram retomadas e em que o barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) bateu recorde ao fechar acima dos US$ 127.
Segundo dados reajustados, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, subiu 41,36 pontos (0,32%), para 13.028,16.Já o indicador da Nasdaq caiu 12,76 pontos (0,5%), para 2.516,09.Por sua vez, o seletivo S&P 500, que mede o rendimento de 500 grandes empresas, encerrou o dia praticamente estável, com uma alta de 1,28 ponto (0,09%) e fixado em 1.426,63, enquanto o índice da bolsa tradicional, a New York Stock Exchange (NYSE), fechou sem sofrer variação.No começo do pregão de hoje, Wall Street recebeu bem os dados divulgados pelo Conference Board, entidade que anunciou que o índice de tendência futura da economia dos Estados Unidos subiu em abril, pelo segundo mês consecutivo, o que sugere que não há recessão.No entanto, ao longo do dia, o Dow Jones, que tinha chegado a registrar altas de 1,15%, começou a perder força, dada a preocupação dos investidores com a escalada do preço do WTI, que bateu um novo recorde ao fechar a US$ 127,05.Por conta da valorização, as ações das petrolíferas Exxon Mobil, Chevron e ConocoPhillips subiram 1,82%, 1,81% e 0,78%, respectivamente.Outro destaque do dia foi a alta de 7,62%, para US$ 82,29, dos papéis da Amazon, impulsionada por uma recomendação de compra feita por um analista da Goldman Sachs. Também na Nasdaq, os títulos do Yahoo! subiram apenas 0,07%, enquanto os da Microsoft caíram 1,77%, depois que as duas companhias retomaram ontem as negociações para alcançar um tipo de aliança que não implicará a compra do portal.
No mercado secundário da dívida, o valor dos títulos do Tesouro a dez anos caiu, e sua rentabilidade, que se movimenta em sentido inverso, subiu de 3,82% para 3,84%.
Crise no seio do estado maior inter-armas dos Estados Unidos A Casa Branca sacrificaria a 5ª Frota para justificar a destruição nuclear do Irão?
http://resistir.info/irao/5_frota_eua.html
Por trás dos tambores da guerra ao IrãoArmas nucleares ou juros compostos?
http://resistir.info/financas/brown_10nov07_p.html
A bolsa do petróleo do Irão e a ameaça bushiana
http://resistir.info/energia/currency_war.html
Planos de guerra da administração Bush para o Irã
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=6868
A guerra ao Irã
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=5685
Jogos de guerra iranianos: Exercícios, testes e ensaios ou preparação
e mobilização para a guerra real?
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=6337
A frágil hegemonia do dólar: A Bolsa Petrolífera do Irão pode derrubá-lo
http://resistir.info/eua/hegemonia_fragil.html
Irão, o euro e o dólar.Há poucos dias, a República Islâmica do Irão cumpriu a sua ameaça: não se aceitam dólares, e todas as transacções económicas externas do país
passam a fazer-se em euros ou em ienes. Já desde Setembro, uma boa parte das exportações petrolíferas iranianas não se efectuavam em
dólares, mas sim em ienes: o Japão é, de longe, o principal importador de petróleo iraniano, sendo o Irão o terceiro fornecedor dessa potência pacífica. Agora, também os parceiros comerciais europeus e asiáticos do terceiro exportador mundial de petróleo têm de aceitar que Teerão já não recebe a moeda dos Estados Unidos.O Banco Central iraniano propõe-se aligeirar a sua reserva de dólares,até deixá-la abaixo dos 20% (e possivelmente irá mais longe, até substituí-los completamente por euros ou ienes). É verdade que o depósito iraniano de dólares apenas soma 60 mil milhões, mas isso -lançado no mercado - bastaria para acelerar o declive do dólar.O passo seguinte, já anunciado muitas vezes, parace ser apenas uma questão de tempo: a abertura de um mercado de valores petrolíferos iraniano, no qual só se negociará em euros. Até agora, há duas bolsas de renome associadas a este negócio, a NYMEX de Nova Iorque e a londrina IPE (International Petroleum Exchange); ambas pertencem a empresas norte-americanas, e em ambas se negoceia com dólares. Se aparecer uma bolsa petrolífera iraniana, o grosso dos importadores europeus e asiáticos lançar-se-iam de cabeça a ela imediatamente.Seria um novo revés para a posição predominante do dólar.As consequências são claras. Qualquer um poderia então comprar petróleo em euros, os europeus, os chineses e os japoneses desvincular-se-iam da cambaleante moeda, os preços do petróleo
serenavam. Os bancos centrais asiáticos poderiam reduzir drasticamente as suas reservas de dólares, permanentemente ameaçadas de desvalorização.O poderio mundial dos EUA baseia-se no seu mega-poder militar e num regime monetário mundial, através do qual a moeda dos Estados Unidos reina de facto como o dinheiro do mundo: quase 80% do comércio mundial
e 100% do comércio petrolífero mundial fazia-se até há pouco tempo em dólares (5 mil e quinhentos milhões diários, 1,5 mil milhões por ano),e os mercados financeiros do mundo são também predominantemente mercados de dólares. Está fora de discussão: o sistema do petro-dólar,em vigor há 40 anos e já muito rodado, é um dos pilares deste regime.
Centenas de milhares de milhões flúem anualmente para os EUA,procedentes dos ganhos dos exportadores do petróleo. Com os petro-dólares, estas mega-empresas compram valores americanos -sobretudo dívida pública norte-americana - e financiam assim o gigantesco défice da balança da conta corrente e do orçamento dos Estados Unidos. Bastaria que uns quantos grandes exportadores de petróleo passassem do dólar para o euro (ou para o iene), para o sistema descarrilar.Os EUA têm por isso todos os motivos para temer um efeito dominó:outros países exportadores de petróleo poderiam seguir o exemplo do Irão; na Venezuela, Rússia e Noruega, dizer adeus ao dólar já é algo praticamente decidido. A acção iraniana oferece uma bem-vinda
oportunidade para o fazer. A Arábia Saudita especulou em voz alta várias vezes sobre o assunto, garantindo assim êxitos diplomáticos na disputa com o grande irmão norte-americano. Também a França se comprometeu oficialmente a favor de um papel mais forte do euro no negócio petrolífero internacional. Ainda durante o regime de Saddam Hussein, o Iraque mudou as suas contas do comércio petrolífero dos dólares para os euros (depois da conquista do país, em Abril de 2003,isso foi imediatamente corrigido).A iniciativa iraniana revela aos americanos sobretudo uma coisa: a fuga do dólar já começou irreversivelmente. Na Ásia, na América Latina e no Médio Oriente há países que procuram romper a vinculação das suas moedas ao dólar. Cada vez menos bancos centrais fora dos EUA estão dispostos a, e em situação de, segurar o dólar à custa das suas próprias economias.A guerra das sanções contra a pretensa potência atómica iraniana será
agora, depois da decisão de Teerão, mais discutível do que nunca. Os EUA estão agora forçados a fazer a sua jogada, e o governo de Bush não se caracteriza pelas suas jogadas inteligentes. Depois das sanções vem a opção da guerra quente. Já que o Irão não capitula, e enfrenta a política de sanções dos Estados Unidos com meios económicos legítimos, é previsível uma escalada. É na preponderância do dólar que se baseia a capacidade militar dos EUA para pagar, quando lhes parece necessário, o crédito de guerras que já nem o estado norte-americano nem a sua economia o permitem. O Império irá contra-atacar, a pergunta é como e quando.
Segundo dados reajustados, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, subiu 41,36 pontos (0,32%), para 13.028,16.Já o indicador da Nasdaq caiu 12,76 pontos (0,5%), para 2.516,09.Por sua vez, o seletivo S&P 500, que mede o rendimento de 500 grandes empresas, encerrou o dia praticamente estável, com uma alta de 1,28 ponto (0,09%) e fixado em 1.426,63, enquanto o índice da bolsa tradicional, a New York Stock Exchange (NYSE), fechou sem sofrer variação.No começo do pregão de hoje, Wall Street recebeu bem os dados divulgados pelo Conference Board, entidade que anunciou que o índice de tendência futura da economia dos Estados Unidos subiu em abril, pelo segundo mês consecutivo, o que sugere que não há recessão.No entanto, ao longo do dia, o Dow Jones, que tinha chegado a registrar altas de 1,15%, começou a perder força, dada a preocupação dos investidores com a escalada do preço do WTI, que bateu um novo recorde ao fechar a US$ 127,05.Por conta da valorização, as ações das petrolíferas Exxon Mobil, Chevron e ConocoPhillips subiram 1,82%, 1,81% e 0,78%, respectivamente.Outro destaque do dia foi a alta de 7,62%, para US$ 82,29, dos papéis da Amazon, impulsionada por uma recomendação de compra feita por um analista da Goldman Sachs. Também na Nasdaq, os títulos do Yahoo! subiram apenas 0,07%, enquanto os da Microsoft caíram 1,77%, depois que as duas companhias retomaram ontem as negociações para alcançar um tipo de aliança que não implicará a compra do portal.
No mercado secundário da dívida, o valor dos títulos do Tesouro a dez anos caiu, e sua rentabilidade, que se movimenta em sentido inverso, subiu de 3,82% para 3,84%.
Crise no seio do estado maior inter-armas dos Estados Unidos A Casa Branca sacrificaria a 5ª Frota para justificar a destruição nuclear do Irão?
http://resistir.info/irao/5_frota_eua.html
Por trás dos tambores da guerra ao IrãoArmas nucleares ou juros compostos?
http://resistir.info/financas/brown_10nov07_p.html
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Planos de guerra da administração Bush para o Irã
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=6868
A guerra ao Irã
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=5685
Jogos de guerra iranianos: Exercícios, testes e ensaios ou preparação
e mobilização para a guerra real?
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=6337
A frágil hegemonia do dólar: A Bolsa Petrolífera do Irão pode derrubá-lo
http://resistir.info/eua/hegemonia_fragil.html
Irão, o euro e o dólar.Há poucos dias, a República Islâmica do Irão cumpriu a sua ameaça: não se aceitam dólares, e todas as transacções económicas externas do país
passam a fazer-se em euros ou em ienes. Já desde Setembro, uma boa parte das exportações petrolíferas iranianas não se efectuavam em
dólares, mas sim em ienes: o Japão é, de longe, o principal importador de petróleo iraniano, sendo o Irão o terceiro fornecedor dessa potência pacífica. Agora, também os parceiros comerciais europeus e asiáticos do terceiro exportador mundial de petróleo têm de aceitar que Teerão já não recebe a moeda dos Estados Unidos.O Banco Central iraniano propõe-se aligeirar a sua reserva de dólares,até deixá-la abaixo dos 20% (e possivelmente irá mais longe, até substituí-los completamente por euros ou ienes). É verdade que o depósito iraniano de dólares apenas soma 60 mil milhões, mas isso -lançado no mercado - bastaria para acelerar o declive do dólar.O passo seguinte, já anunciado muitas vezes, parace ser apenas uma questão de tempo: a abertura de um mercado de valores petrolíferos iraniano, no qual só se negociará em euros. Até agora, há duas bolsas de renome associadas a este negócio, a NYMEX de Nova Iorque e a londrina IPE (International Petroleum Exchange); ambas pertencem a empresas norte-americanas, e em ambas se negoceia com dólares. Se aparecer uma bolsa petrolífera iraniana, o grosso dos importadores europeus e asiáticos lançar-se-iam de cabeça a ela imediatamente.Seria um novo revés para a posição predominante do dólar.As consequências são claras. Qualquer um poderia então comprar petróleo em euros, os europeus, os chineses e os japoneses desvincular-se-iam da cambaleante moeda, os preços do petróleo
serenavam. Os bancos centrais asiáticos poderiam reduzir drasticamente as suas reservas de dólares, permanentemente ameaçadas de desvalorização.O poderio mundial dos EUA baseia-se no seu mega-poder militar e num regime monetário mundial, através do qual a moeda dos Estados Unidos reina de facto como o dinheiro do mundo: quase 80% do comércio mundial
e 100% do comércio petrolífero mundial fazia-se até há pouco tempo em dólares (5 mil e quinhentos milhões diários, 1,5 mil milhões por ano),e os mercados financeiros do mundo são também predominantemente mercados de dólares. Está fora de discussão: o sistema do petro-dólar,em vigor há 40 anos e já muito rodado, é um dos pilares deste regime.
Centenas de milhares de milhões flúem anualmente para os EUA,procedentes dos ganhos dos exportadores do petróleo. Com os petro-dólares, estas mega-empresas compram valores americanos -sobretudo dívida pública norte-americana - e financiam assim o gigantesco défice da balança da conta corrente e do orçamento dos Estados Unidos. Bastaria que uns quantos grandes exportadores de petróleo passassem do dólar para o euro (ou para o iene), para o sistema descarrilar.Os EUA têm por isso todos os motivos para temer um efeito dominó:outros países exportadores de petróleo poderiam seguir o exemplo do Irão; na Venezuela, Rússia e Noruega, dizer adeus ao dólar já é algo praticamente decidido. A acção iraniana oferece uma bem-vinda
oportunidade para o fazer. A Arábia Saudita especulou em voz alta várias vezes sobre o assunto, garantindo assim êxitos diplomáticos na disputa com o grande irmão norte-americano. Também a França se comprometeu oficialmente a favor de um papel mais forte do euro no negócio petrolífero internacional. Ainda durante o regime de Saddam Hussein, o Iraque mudou as suas contas do comércio petrolífero dos dólares para os euros (depois da conquista do país, em Abril de 2003,isso foi imediatamente corrigido).A iniciativa iraniana revela aos americanos sobretudo uma coisa: a fuga do dólar já começou irreversivelmente. Na Ásia, na América Latina e no Médio Oriente há países que procuram romper a vinculação das suas moedas ao dólar. Cada vez menos bancos centrais fora dos EUA estão dispostos a, e em situação de, segurar o dólar à custa das suas próprias economias.A guerra das sanções contra a pretensa potência atómica iraniana será
agora, depois da decisão de Teerão, mais discutível do que nunca. Os EUA estão agora forçados a fazer a sua jogada, e o governo de Bush não se caracteriza pelas suas jogadas inteligentes. Depois das sanções vem a opção da guerra quente. Já que o Irão não capitula, e enfrenta a política de sanções dos Estados Unidos com meios económicos legítimos, é previsível uma escalada. É na preponderância do dólar que se baseia a capacidade militar dos EUA para pagar, quando lhes parece necessário, o crédito de guerras que já nem o estado norte-americano nem a sua economia o permitem. O Império irá contra-atacar, a pergunta é como e quando.
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