luta popular guerrilheira anti-americana no afeganistão.19/02/08 Fadiga põe exército dos EUA na merda...
Afeganistão: O pesadelo nuclear principia
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A única vitória no Afeganistão é a do ópio
http://resistir.info/chossudovsky/afeganistao_opio.html
Fadiga põe exército dos EUA de rastos:O tenente Clay Hanna está com aspecto doente e pálido. Tal como os colegas, parece não ter dormido. Hanna diz que recupera passando pelas brasas, entre duas operações, numa cama de campanha do centro de comando, no meio dos ruídos do rádio. Levanta-se às 6 da manhã e tenta ir dormir às 2 ou 3h da madrugada. Mas há as operações a fazer, o planeamento e os relatórios respectivos. E a guerra interpõe-se com a sua própria lógica mortífera, que lhe mobiliza a atenção e o desperta. Quando emerge dos curtos sonos sente a pele áspera e suja de dias e algo de mecânico nos movimentos do corpo, que se vai acentuando com o passar dos dias. Os estadunidenses sob o seu comando, como outros homens no posto de combate Sullivan, em Zafraniya, a sudeste de Bagdade, atiran-se para as camas quando regressam das operações. Mas já acordam com um ar cansado e abatido. Estão de serviço cinco dias seguidos e descansam dois. Quando regressam à base avançada, lavam a roupa e dormem e contam os dias que faltam para voltar para casa. É uma exaustão que se acumula ao sabor das patrulhas e dos turnos, das múltiplas dispersões, até que tudo isso acumulado faz esquecer o dia de ir embora ou a vida em casa. Até que a vida é o Iraque, apenas o Iraque.Não são só Hanna e os seus homens que estão sempre cansados. Todo um exército está exausto e desgastado. Veem-se os jovens soldados todos lavados de fresco, no aeroporto internacional de Bagdade, à espera de ir embora ou de se juntarem às suas unidades, a dormirem pelo chão com os fatos de combate, no meio do pó.Se, noutros tempos, a guerra do Iraque era apresentada a estes homens na base de ideias insustentáveis – trazer a democracia ou vencer a al-Qaida –, agora a guerra do Iraque é definida por diferentes formas de dizer que se está derreado. Tema que ouvimos repetidamente à medida que percorremos o Iraque. “O exército está derreado. Estamos a manter no teatro de guerra gente que está exausta”, diz um soldado que trabalha para o serviço de relações públicas do Exército dos EUA, que se supunha informar-me de como as coisas correm bem desde o “aumento de pressão” militar em Bagdade.Uma pessoa não espera ouvi-los falar assim. Enquanto vamos no carro, outro elemento da equipa de relações públicas acrescenta amargamente: “Devíamos ser autorizados a dizer aos jornalistas o que se está a passar aqui. Informá-los de que as pessoas estão derreadas. Para que as famílias, na terra, o saibam. Mas parece que agora já somos só números”.E o primeiro soldado, uma mulher, recomeça: “O meu marido foi ferido aqui. Levou com uma bomba artesanal. Já tinha problemas de coluna. A explosão veio estragar o resto. Agora está em casa, com grandes problemas para se adaptar. Mas não me deixam ir vê-lo. Se quiser vê-lo tenho de pedir uma licença de duas semanas. E o exército conta isso”.Uma semana depois, na cidade nortenha de Mossul, um oficial abre-se em privado. “Estamos a marcar passo”, diz, depois de mais uma patrulha e mais uma emboscada no centro da cidade. “Não sei quanto tempo vamos continuar assim”.Quando os soldados falam assim, é porque há uma resignação. E há também uma cólera corrosiva que começa a ferver, como estas palavras inoportunas que escapam ao capelão que veio benzer uma patrulha: “Porque é que vocês não contam a verdade? Porque é que vocês, jornalistas, não escrevem que o exército está exausto?"Esta lassidão criou a sua própria cultura da superstição. Há comandantes de veículo que, nas operações muito demoradas, não deixam dormir os homens que vêm lá atrás – não por acharem que eles devem estar sempre alerta mas, ao que dizem, porque acontecem coisas más quando as pessoas adormecem. Então os soldados ingerem latas e latas de Rip It e de Red Bull para ficarem despertos e atentos.É, todavia, nos pequenos pormenores das vidas gastas e cansadas destes soldados que aparece a exaustão do exército dos EUA. Onde quer que se vá, ouvem-se as mesmas queixas: os soldados falam de divórcios, ou de problemas com as namoradas que não veem há muito tempo, ou dos filhos que nasceram e que estão a crescer sem eles.“Fiz a conta no outro dia”, diz um major que é casado com uma mulher-soldado. “Estamos casados há cinco anos. E fizemos a soma dos dias: por causa do Iraque e do Afeganistão só estivemos juntos sete meses. Sete meses… Estamos no sítio errado. Não sei se este casamento poderá sobreviver a isto”.Os casos concretos, no terreno, confirmam aquilo em que outros – alguns proeminentes, como o general Colin Powell, ex-Secretário de Estado dos EUA – têm vindo a insistir há meses: que o exército dos EUA está “praticamente no fio”. Só um terço das brigadas regulares do exército se encontram em prontidão de combate. Oficiais instruídos na academia de elite de West Point estão a ir-se embora a um ritmo nunca visto em 30 anos, donde resulta que o exército dos EUA está com um défice de 3.000 oficiais comissionados, e prevê-se que o problema vai piorar.E não são apenas os soldados que estão derreados. As guerras do Iraque e do Afeganistão já destruiram, ou puseram fora de serviço, 40% do equipamento do exército dos EUA, num total recentemente calculado de 212 mil milhões de dólares.Mas é nos próprios soldados – e nas histórias simples que eles contam – que a exaustão dos militares dos EUA é mais óbvia, entre avisos de que os soldados com várias comissões no Iraque, somando já vários anos, têm mais 50% de hipóteses de sofrer de stress agudo de guerra do que os novatos.A exaustão do exército reflecte-se em problemas como as taxas de deserções e de ausências não autorizadas – um problema que, como foi revelado no início deste ano, havia triplicado no período antes da guerra do Afeganistão e resultara em milhares de despedidos da tropa.“Fazem tudo para convencer as pessoas a voltar, mas as pessoas estão exaustas”, disse Thomas Grieger, importante psiquiatra da Marinha dos EUA ao International Herald Tribune em Abril.“A guerra moderna é exaustiva”, diz a major Stacie Caswell, terapeuta ocupacional da equipa de stress de combate de um hospital militar em Mossul. A equipa dela realiza longas sessões de grupo para ajudar os soldados com sinais de problemas mentais e de disciplina: muitos viram amigos a morrer ou a serem feridos, ou têm perturbações devidas a problemas em casa – a causa de 50 a 60% destes casos. Um dos problemas mais frequentes no Iraque são as perturbações do sono.“É um tipo ditferente de guerra”m diz Caswell. “Na 2ª Guerra Mundial era claro quem eram os bons e quem eram os maus. Sabia-se o que nos esperava no campo de batalha”. Agora, diz ela, a ameaça cerca-nos em todo o lado. E a vida de soldado mudou. “Agora temos tanto que fazer…"“E o soldado no Vietname”, exclama o sargento John Valentine, da mesma unidade, “não via as notícias da guerra que são dadas na terra dele, como estes veem. Vemos o que se está a passar na política do nosso país. Eles pensam que a guerra vai acabar. E isso frustra-nos e confunde-nos. É fatigante. Mentalmente cansativo”.“Não é só isso”, diz Caswell, “devido à natureza do que estamos a fazer agora, ao número de tarefas se comparado com o das gerações anteriores. Assim que acabamos os nossos 15 meses começa-se logo a planear e a treinar para a comissão seguinte”. E acrescenta Valentine: “Não dá para descomprimir”.Em consequência, há um problema enraizado de fuga de pessoal e de recrutamento que, por sua vez, segundo Caswell, levou o exército estadunidense a rebaixar os níveis de exigência para alistamento nas forças armadas, sobretudo não controlando tão rigorosamente qualquer história prévia de doença mental. “É uma questão de seriedade, não se investiga muito ou está-se a multiplicar as derrogações. Resultado: vemos chegar gente que não tem a mesma capacidade de lidar com isto, o que pode criar dificuldades”.“Também vemos chegar soldados mais velhos – chegam a ter 41 anos de idade – e isso também traz os seus problemas. Custa-lhes lidar com o impacto físico da guerra e interagir com os mais novos”.Valentine diz: “Não só estamos a deixar degradar a qualidade dos soldados, mas também a das lideranças. Os bons lideres vão-se embora. Vejo isso. E agora estamos na via descendente”.
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A única vitória no Afeganistão é a do ópio
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Fadiga põe exército dos EUA de rastos:O tenente Clay Hanna está com aspecto doente e pálido. Tal como os colegas, parece não ter dormido. Hanna diz que recupera passando pelas brasas, entre duas operações, numa cama de campanha do centro de comando, no meio dos ruídos do rádio. Levanta-se às 6 da manhã e tenta ir dormir às 2 ou 3h da madrugada. Mas há as operações a fazer, o planeamento e os relatórios respectivos. E a guerra interpõe-se com a sua própria lógica mortífera, que lhe mobiliza a atenção e o desperta. Quando emerge dos curtos sonos sente a pele áspera e suja de dias e algo de mecânico nos movimentos do corpo, que se vai acentuando com o passar dos dias. Os estadunidenses sob o seu comando, como outros homens no posto de combate Sullivan, em Zafraniya, a sudeste de Bagdade, atiran-se para as camas quando regressam das operações. Mas já acordam com um ar cansado e abatido. Estão de serviço cinco dias seguidos e descansam dois. Quando regressam à base avançada, lavam a roupa e dormem e contam os dias que faltam para voltar para casa. É uma exaustão que se acumula ao sabor das patrulhas e dos turnos, das múltiplas dispersões, até que tudo isso acumulado faz esquecer o dia de ir embora ou a vida em casa. Até que a vida é o Iraque, apenas o Iraque.Não são só Hanna e os seus homens que estão sempre cansados. Todo um exército está exausto e desgastado. Veem-se os jovens soldados todos lavados de fresco, no aeroporto internacional de Bagdade, à espera de ir embora ou de se juntarem às suas unidades, a dormirem pelo chão com os fatos de combate, no meio do pó.Se, noutros tempos, a guerra do Iraque era apresentada a estes homens na base de ideias insustentáveis – trazer a democracia ou vencer a al-Qaida –, agora a guerra do Iraque é definida por diferentes formas de dizer que se está derreado. Tema que ouvimos repetidamente à medida que percorremos o Iraque. “O exército está derreado. Estamos a manter no teatro de guerra gente que está exausta”, diz um soldado que trabalha para o serviço de relações públicas do Exército dos EUA, que se supunha informar-me de como as coisas correm bem desde o “aumento de pressão” militar em Bagdade.Uma pessoa não espera ouvi-los falar assim. Enquanto vamos no carro, outro elemento da equipa de relações públicas acrescenta amargamente: “Devíamos ser autorizados a dizer aos jornalistas o que se está a passar aqui. Informá-los de que as pessoas estão derreadas. Para que as famílias, na terra, o saibam. Mas parece que agora já somos só números”.E o primeiro soldado, uma mulher, recomeça: “O meu marido foi ferido aqui. Levou com uma bomba artesanal. Já tinha problemas de coluna. A explosão veio estragar o resto. Agora está em casa, com grandes problemas para se adaptar. Mas não me deixam ir vê-lo. Se quiser vê-lo tenho de pedir uma licença de duas semanas. E o exército conta isso”.Uma semana depois, na cidade nortenha de Mossul, um oficial abre-se em privado. “Estamos a marcar passo”, diz, depois de mais uma patrulha e mais uma emboscada no centro da cidade. “Não sei quanto tempo vamos continuar assim”.Quando os soldados falam assim, é porque há uma resignação. E há também uma cólera corrosiva que começa a ferver, como estas palavras inoportunas que escapam ao capelão que veio benzer uma patrulha: “Porque é que vocês não contam a verdade? Porque é que vocês, jornalistas, não escrevem que o exército está exausto?"Esta lassidão criou a sua própria cultura da superstição. Há comandantes de veículo que, nas operações muito demoradas, não deixam dormir os homens que vêm lá atrás – não por acharem que eles devem estar sempre alerta mas, ao que dizem, porque acontecem coisas más quando as pessoas adormecem. Então os soldados ingerem latas e latas de Rip It e de Red Bull para ficarem despertos e atentos.É, todavia, nos pequenos pormenores das vidas gastas e cansadas destes soldados que aparece a exaustão do exército dos EUA. Onde quer que se vá, ouvem-se as mesmas queixas: os soldados falam de divórcios, ou de problemas com as namoradas que não veem há muito tempo, ou dos filhos que nasceram e que estão a crescer sem eles.“Fiz a conta no outro dia”, diz um major que é casado com uma mulher-soldado. “Estamos casados há cinco anos. E fizemos a soma dos dias: por causa do Iraque e do Afeganistão só estivemos juntos sete meses. Sete meses… Estamos no sítio errado. Não sei se este casamento poderá sobreviver a isto”.Os casos concretos, no terreno, confirmam aquilo em que outros – alguns proeminentes, como o general Colin Powell, ex-Secretário de Estado dos EUA – têm vindo a insistir há meses: que o exército dos EUA está “praticamente no fio”. Só um terço das brigadas regulares do exército se encontram em prontidão de combate. Oficiais instruídos na academia de elite de West Point estão a ir-se embora a um ritmo nunca visto em 30 anos, donde resulta que o exército dos EUA está com um défice de 3.000 oficiais comissionados, e prevê-se que o problema vai piorar.E não são apenas os soldados que estão derreados. As guerras do Iraque e do Afeganistão já destruiram, ou puseram fora de serviço, 40% do equipamento do exército dos EUA, num total recentemente calculado de 212 mil milhões de dólares.Mas é nos próprios soldados – e nas histórias simples que eles contam – que a exaustão dos militares dos EUA é mais óbvia, entre avisos de que os soldados com várias comissões no Iraque, somando já vários anos, têm mais 50% de hipóteses de sofrer de stress agudo de guerra do que os novatos.A exaustão do exército reflecte-se em problemas como as taxas de deserções e de ausências não autorizadas – um problema que, como foi revelado no início deste ano, havia triplicado no período antes da guerra do Afeganistão e resultara em milhares de despedidos da tropa.“Fazem tudo para convencer as pessoas a voltar, mas as pessoas estão exaustas”, disse Thomas Grieger, importante psiquiatra da Marinha dos EUA ao International Herald Tribune em Abril.“A guerra moderna é exaustiva”, diz a major Stacie Caswell, terapeuta ocupacional da equipa de stress de combate de um hospital militar em Mossul. A equipa dela realiza longas sessões de grupo para ajudar os soldados com sinais de problemas mentais e de disciplina: muitos viram amigos a morrer ou a serem feridos, ou têm perturbações devidas a problemas em casa – a causa de 50 a 60% destes casos. Um dos problemas mais frequentes no Iraque são as perturbações do sono.“É um tipo ditferente de guerra”m diz Caswell. “Na 2ª Guerra Mundial era claro quem eram os bons e quem eram os maus. Sabia-se o que nos esperava no campo de batalha”. Agora, diz ela, a ameaça cerca-nos em todo o lado. E a vida de soldado mudou. “Agora temos tanto que fazer…"“E o soldado no Vietname”, exclama o sargento John Valentine, da mesma unidade, “não via as notícias da guerra que são dadas na terra dele, como estes veem. Vemos o que se está a passar na política do nosso país. Eles pensam que a guerra vai acabar. E isso frustra-nos e confunde-nos. É fatigante. Mentalmente cansativo”.“Não é só isso”, diz Caswell, “devido à natureza do que estamos a fazer agora, ao número de tarefas se comparado com o das gerações anteriores. Assim que acabamos os nossos 15 meses começa-se logo a planear e a treinar para a comissão seguinte”. E acrescenta Valentine: “Não dá para descomprimir”.Em consequência, há um problema enraizado de fuga de pessoal e de recrutamento que, por sua vez, segundo Caswell, levou o exército estadunidense a rebaixar os níveis de exigência para alistamento nas forças armadas, sobretudo não controlando tão rigorosamente qualquer história prévia de doença mental. “É uma questão de seriedade, não se investiga muito ou está-se a multiplicar as derrogações. Resultado: vemos chegar gente que não tem a mesma capacidade de lidar com isto, o que pode criar dificuldades”.“Também vemos chegar soldados mais velhos – chegam a ter 41 anos de idade – e isso também traz os seus problemas. Custa-lhes lidar com o impacto físico da guerra e interagir com os mais novos”.Valentine diz: “Não só estamos a deixar degradar a qualidade dos soldados, mas também a das lideranças. Os bons lideres vão-se embora. Vejo isso. E agora estamos na via descendente”.
Para aguentar a pressão, o “czar da guerra” apela ao regresso ao serviço militar obrigatório:O “czar da guerra” estadunidense apelou aos líderes políticos do país para encararem o restabelecimento do serviço militar obrigatório, para ajudar umas forças armadas exaustas com as guerras do Iraque e do Afeganistão.Numa entrevista radiofónica, o tenente-general Douglas Lute disse que esempre esteve em aberto a opção de revigorar o exército, agora totalmente voluntário, incorporando jovens conscritos como acontecera com o Vietname. “Creio que faz todo o sentido pensar nisso”, disse. Lute foi alcunhado de “czar da guerra” no princípio deste ano quando o presidente Bush decidiu que bastava uma só pessoa para superintender os empreendimentos militares do país no estrangeiro.Há muito que circulam, nos meios militares, rumores acerca de um retorno ao serviço militar obrigatório, numa altura em que duas grandes frentes simultâneas de combate dependem das forças estadunidenses. No entanto isso seria, no plano político, extremamente difícil de conseguir, especialmente para qualquer líder com esperanças de ser eleito em 2008. Anteriormente Bush afastara essa sugestão como desnecessária.Lute, não obstante, disse que a guerra está a provocar stress nas famílias de militares e, como resultado, a ter impacto nos níveis de realistamento. “Este tipo de stress concretiza-se na intimidade das famílias, nas conversas ao jantar e na sala de estar. Em última análise, umas forças voluntárias saudáveis dependerá desse tipo de decisões pessoais em família”.O recrutamento obrigatório iria reavivar más recordações da agitação dos anos ’60 e princípio dos anos ’70, quando dezenas de milhares de jovens foram alistados compulsivamente para combater e morrer no Vietname. Foi uma das decisões políticas mais decisivas nos Estados Unidos e a lembrança dos contestatários anti-guerra a queimarem os cartões militares e a fugir para o Canadá ainda está fresca na memória.
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