EUA reativam frota para patrulhar mares latino-americanos 08/05/08
Depois de 58 anos, a Marinha dos Estados Unidos vai reativar sua Quarta Frota para patrulhar os mares da América Latina.A frota tinha sido desativada no final da Segunda Guerra Mundial. Mas, a partir do dia 1º de julho de 2008, as forças navais americanas terão um comando de alto nível especificamente dedicado a supervisionar as tarefas de suas unidades na América Latina e no Caribe.
A frota terá sua base na cidade de Mayport, no Estado da Flórida. Responderá ao Comando Sul dos Estados Unidos, que está na cidade de Miami e dirige todas as forças militares americanas na América Latina.Um porta-voz militar americano afirmou à BBC que esta medida não significa o aumento da presença militar dos Estados Unidos na região.Mas analistas afirmam que a medida tem um significado simbólico e tenta responder à aparição de regimes na América Latina que expressaram posições contrárias às do governo dos Estados Unidos.
Alejandro Sánchez, analista associado ao Conselho para Assuntos Hemisféricos, um organismo de investigação americano, afirma que a reativação da Quarta Frota é uma decisão mais política do que militar."Nos últimos anos os Estados Unidos se concentraram no Iraque e Afeganistão. Agora estão tentando voltar para a América Latina", disse à BBC.Para Sanchez, "ainda que a Venezuela adquira submarinos russos ou que o Brasil queira desenvolver um submarino nuclear, nenhum destes países pode representar uma ameaça militar aos Estados Unidos".O militar encarregado das relações externas nas forças navais do Comando Sul da Marinha americana, tenente Myers Vásquez, afirmou que "em termos operacionais", a reativação da Quarta Frota "não muda nada", é apenas uma medida para ajustar melhor as unidades à estratégia marítima americana."Teremos uma sede trabalhando em conjunto com outros componentes do Comando Sul", disse o porta-voz militar.Vásquez negou que esta medida aumente a presença militar americana na região e afirmou que a reativação é uma medida mais administrativa."Continuaremos as operações que estamos fazendo nos últimos anos, principalmente na área do combate ao narcotráfico e das missões de cooperação em segurança da área de operações", afirmou.
Mas o porta-voz militar também disse que a reativação da Quarta Frota destaca também a importância da América Latina e Caribe para os Estados Unidos.Vásquez afirmou que, atualmente na América Latina, quatro navios de guerra americanos estão em missões contra o narcotráfico e também a força tarefa do porta-aviões George Washington em trânsito pela região, e o U.S.S. Boxer, em missão humanitária na Guatemala.Segundo analistas, um dos problemas que as forças militares americanas enfrentam na região é a dificuldade em conseguir permissão para operar em bases na América Latina.Alejandro Sánchez lembra que a Força Aérea americana estava utilizando a base equatoriana de Manta, mas acredita-se que o governo do Equador não renovará a permissão do uso, que deve expirar em 2009.
A frota terá sua base na cidade de Mayport, no Estado da Flórida. Responderá ao Comando Sul dos Estados Unidos, que está na cidade de Miami e dirige todas as forças militares americanas na América Latina.Um porta-voz militar americano afirmou à BBC que esta medida não significa o aumento da presença militar dos Estados Unidos na região.Mas analistas afirmam que a medida tem um significado simbólico e tenta responder à aparição de regimes na América Latina que expressaram posições contrárias às do governo dos Estados Unidos.
Alejandro Sánchez, analista associado ao Conselho para Assuntos Hemisféricos, um organismo de investigação americano, afirma que a reativação da Quarta Frota é uma decisão mais política do que militar."Nos últimos anos os Estados Unidos se concentraram no Iraque e Afeganistão. Agora estão tentando voltar para a América Latina", disse à BBC.Para Sanchez, "ainda que a Venezuela adquira submarinos russos ou que o Brasil queira desenvolver um submarino nuclear, nenhum destes países pode representar uma ameaça militar aos Estados Unidos".O militar encarregado das relações externas nas forças navais do Comando Sul da Marinha americana, tenente Myers Vásquez, afirmou que "em termos operacionais", a reativação da Quarta Frota "não muda nada", é apenas uma medida para ajustar melhor as unidades à estratégia marítima americana."Teremos uma sede trabalhando em conjunto com outros componentes do Comando Sul", disse o porta-voz militar.Vásquez negou que esta medida aumente a presença militar americana na região e afirmou que a reativação é uma medida mais administrativa."Continuaremos as operações que estamos fazendo nos últimos anos, principalmente na área do combate ao narcotráfico e das missões de cooperação em segurança da área de operações", afirmou.
Mas o porta-voz militar também disse que a reativação da Quarta Frota destaca também a importância da América Latina e Caribe para os Estados Unidos.Vásquez afirmou que, atualmente na América Latina, quatro navios de guerra americanos estão em missões contra o narcotráfico e também a força tarefa do porta-aviões George Washington em trânsito pela região, e o U.S.S. Boxer, em missão humanitária na Guatemala.Segundo analistas, um dos problemas que as forças militares americanas enfrentam na região é a dificuldade em conseguir permissão para operar em bases na América Latina.Alejandro Sánchez lembra que a Força Aérea americana estava utilizando a base equatoriana de Manta, mas acredita-se que o governo do Equador não renovará a permissão do uso, que deve expirar em 2009.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home