luta basca 17/05/08 Parlamento basco acusa Madrid de "amparar" tortura aos presos da ETA .
http://br.youtube.com/watch?v=Y_qNwY7ahp4&feature=related
http://paisbasco.blogspot.com/
A resolução aprovada pelos deputados bascos, com a oposição de socialistas e populares, acusa o governo de Zapatero de "amparar sem excepção" e de forma "sistemática" as forças policiais alvo de denúncias de tortura e maus tratos dos suspeitos etarras que prende. Uma posição desencadeada pelo apoio do ministro do Interior aos oito guardas civis suspeitos de torturas após a captura de dois membros da ETA em Janeiro.
O caso de Igor Portu e Martin Sarasola foi denunciado pela Amnistia Internacional e pelas associações bascas contra a tortura, e chegou ao Parlamento Europeu pela mão do sueco Jens Holm, do GUE/NGL, o grupo parlamentar onde estão o Bloco de Esquerda e o PCP. Detidos pela polícia na localidade de Arrasate, foram posteriormente espancados no caminho para o quartel da Guarda Civil. Igor Portu deu entrada na noite seguinte na Unidade de Cuidados Intensivos com lesões graves, entre costelas partidas, pulmão perfurado e hemorragia interna num olho, para além de hematomas em todo o corpo. A polícia começou por dizer que os ferimentos se teriam dado à entrada para a carrinha militar que o transportava, mas alteraria a versão depois da divulgação do boletim clínico, dizendo que foram detidos à força por estarem armados e tentarem fugir. Este último relato não coincide com o das testemunhas, que viram a prisão ser feita sem oferecer resistência.A polícia diz também que ambos os detidos confessaram ter organizado o atentado no parque de estacionamento do aeroporto de Barajas, em Dezembro de 2006, em que morreram duas pessoas, e que preparavam novos atentados. Um dos documentos apreendidos terá permitido à polícia apreender armas e explosivos.
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A resolução aprovada pelos deputados bascos, com a oposição de socialistas e populares, acusa o governo de Zapatero de "amparar sem excepção" e de forma "sistemática" as forças policiais alvo de denúncias de tortura e maus tratos dos suspeitos etarras que prende. Uma posição desencadeada pelo apoio do ministro do Interior aos oito guardas civis suspeitos de torturas após a captura de dois membros da ETA em Janeiro.
O caso de Igor Portu e Martin Sarasola foi denunciado pela Amnistia Internacional e pelas associações bascas contra a tortura, e chegou ao Parlamento Europeu pela mão do sueco Jens Holm, do GUE/NGL, o grupo parlamentar onde estão o Bloco de Esquerda e o PCP. Detidos pela polícia na localidade de Arrasate, foram posteriormente espancados no caminho para o quartel da Guarda Civil. Igor Portu deu entrada na noite seguinte na Unidade de Cuidados Intensivos com lesões graves, entre costelas partidas, pulmão perfurado e hemorragia interna num olho, para além de hematomas em todo o corpo. A polícia começou por dizer que os ferimentos se teriam dado à entrada para a carrinha militar que o transportava, mas alteraria a versão depois da divulgação do boletim clínico, dizendo que foram detidos à força por estarem armados e tentarem fugir. Este último relato não coincide com o das testemunhas, que viram a prisão ser feita sem oferecer resistência.A polícia diz também que ambos os detidos confessaram ter organizado o atentado no parque de estacionamento do aeroporto de Barajas, em Dezembro de 2006, em que morreram duas pessoas, e que preparavam novos atentados. Um dos documentos apreendidos terá permitido à polícia apreender armas e explosivos.
O ministro do Interior, que foi agora alvo de censura dos parlamentares bascos, apoiou publicamente a versão da polícia, quando o escândalo ultrapassou as fronteiras espanholas. Alfredo Pérez Rubalcaba reagiu este sábado à decisão do Parlamento basco, dizendo que o governo "não ampara nada e muito menos as torturas". O ministro diz que as explicações da polícia são plausíveis e que "toda a gente sabe que a ETA dá instruções aos militantes para que denunciem torturas assim que sejam detidos".O voto parlamentar, proposto pelo partido Aralar e apoiado pelo Ezker Abertzalea e os três partidos do governo - PNV, Esquerda Unida basca e Eusko Alkartasuna - propõe ao governo de Zapatero medidas concretas "para garantir os direitos humanos", revogando as normas que permitem que os detidos fiquem incomunicáveis e gravando os detidos nas instalações policiais.No debate, foi aprovada também a emenda proposta pelos partidos do governo basco, para "que acabe a prática de concessão sistemática de indultos a pessoas condenadas por delitos de torturas". Nos últimos 20 anos, 220 agentes policiais foram condenados por tortura, dos quais apenas 40 relacionados com presos bascos. Destes 40, 27 foram já indultados pelos governos do PSOE e do PP.
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