Nações latino-americanas redefinem papel de suas petroleiras 26/05/08
A situação das empresas está se tornando cada vez mais difícil. A companhia Pemex informou na semana passada que em abril sua produção sofreu a maior queda em mais de 12 anos, devido ao declínio mais rápido que o previsto pela companhia na extração em seu maior campo.A produção de petróleo caiu 13%, para 2,767 milhões de barris por dia em abril. A produção 12 meses atrás era de 3,182 milhões de barris/dia. A queda foi a maior desde outubro de 1995, quando a produção caiu 29%.Em julho do ano passado, o executivo-chefe da Pemex, Jesus Reyes Heroles, definiu uma meta de produção de 3,1 milhões de barris de petróleo/dia. A companhia cumpriu essa meta apenas uma vez desde que foi estabelecida. A produção vem caindo desde quando atingiu um pico em dezembro de 2003. A partir de 1999, as reservas comprovadas diminuíram para menos da metade, chegando a 14,7 bilhões de barris equivalentes de petróleo.
"Não há sinais de que esse declínio diminuirá", disse David Shields, analista no setor energético, na Cidade do México. O Congresso mexicano precisa aprovar um projeto de lei que dê à Pemex mais liberdade para contratar empresas estrangeiras e privadas para prospectar, produzir, refinar e transportar petróleo, disse o presidente Felipe Calderón. As mudanças dariam à Pemex mais dinheiro para a prospecção e produção de petróleo para estancar o declínio.O Congresso "parece ignorar as pressões do mercado", disse Shields. "Eles (os congressistas) não se importam com os problemas da Pemex, preocupam-se apenas em ser nacionalistas". Também na semana passada o Equador anunciou uma diminuição em sua expectativa de produção de sua estatal de 180 mil barris por dia para 172 mil barris diários. Analistas do setor de energia no país criticaram a inexperiência do presidente da empresa, contra-almirante Fernando Zurita, que pediu demissão. Ele foi substituído pelo almirante Luis Jaramillo, também visto pelos analistas independentes como um neófito no setor.O presidente equatoriano, Rafael Correa, se diz a favor de uma maior intervenção do Estado no setor e está renegociando os contratos das empresas estrangeiras de petróleo no país. Com isso, os investimentos necessários para o aumento da produção praticamente cessaram, até que um novo marco legal seja alcançado.Na Venezuela, a produção da PDVSA, em 2007, foi de 3,15 milhões de barris diários de petróleo, 140 mil mil barris menos do que o previsto. Para este ano, a estatal venezuelana prevê aumentar a produção para 3,7 milhões, contando sobretudo com os campos antes operados por multinacionais e que o governo retomou o controle.
"Não há sinais de que esse declínio diminuirá", disse David Shields, analista no setor energético, na Cidade do México. O Congresso mexicano precisa aprovar um projeto de lei que dê à Pemex mais liberdade para contratar empresas estrangeiras e privadas para prospectar, produzir, refinar e transportar petróleo, disse o presidente Felipe Calderón. As mudanças dariam à Pemex mais dinheiro para a prospecção e produção de petróleo para estancar o declínio.O Congresso "parece ignorar as pressões do mercado", disse Shields. "Eles (os congressistas) não se importam com os problemas da Pemex, preocupam-se apenas em ser nacionalistas". Também na semana passada o Equador anunciou uma diminuição em sua expectativa de produção de sua estatal de 180 mil barris por dia para 172 mil barris diários. Analistas do setor de energia no país criticaram a inexperiência do presidente da empresa, contra-almirante Fernando Zurita, que pediu demissão. Ele foi substituído pelo almirante Luis Jaramillo, também visto pelos analistas independentes como um neófito no setor.O presidente equatoriano, Rafael Correa, se diz a favor de uma maior intervenção do Estado no setor e está renegociando os contratos das empresas estrangeiras de petróleo no país. Com isso, os investimentos necessários para o aumento da produção praticamente cessaram, até que um novo marco legal seja alcançado.Na Venezuela, a produção da PDVSA, em 2007, foi de 3,15 milhões de barris diários de petróleo, 140 mil mil barris menos do que o previsto. Para este ano, a estatal venezuelana prevê aumentar a produção para 3,7 milhões, contando sobretudo com os campos antes operados por multinacionais e que o governo retomou o controle.
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