O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, negou, neste domingo, alegações de que o Exército de seu país tenha realizado uma incursão em território venezuelano.

Santos disse ter investigado a queixa e descoberto que não houve nenhuma operação militar no país vizinho.A resposta colombiana vem um dia depois que a chancelaria da Venezuela emitiu uma nota oficial em que “exige que o governo colombiano vele pelo fim imediato destas violações do direito internacional, da soberania e da integridade territorial da Venezuela”.Depois da negativa do governo colombiano, o ministro venezuelano da Informação, Andrés Izarra, reiterou que tropas colombianas entraram "ilegalmente" em seu território na última sexta-feira e disse ter provas, incluindo fotografias, de que a incursão realmente aconteceu.

"Parece que (o ministro da Defesa colombiano) não está bem informado", disse Izarra na televisão estatal venezuelana."Vale dizer que temos material gráfico, fotos e outros materiais, que vão ser apresentados no devido momento à opinião pública, que comprovam a incursão", acrescentou ele.


Segundo o governo venezuelano, cerca de 60 militares colombianos foram interceptados no estado de Apure e teriam sido “obrigados” a sair na sexta-feira.O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela qualificou a incursão como um “ato de provocação”.Logo após a divulgação da nota oficial da chancelaria venezuelana, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, afirmou que pediria desculpas se ficasse comprovado por seu governo o ingresso dos efetivos militares colombianos no país vizinho.
"Vamos pedir ao ministério de Defesa e aos altos comandos militares que olhem cuidadosamente”, afirmou Uribe, no sábado, durante entrevista coletiva no Palácio de governo, em Bogotá. Na quinta-feira, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou que as relações diplomáticas e comerciais com a Colômbia entraram em “profunda revisão”.

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